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Venda do WhatsApp ao Facebook completa um ano

Confira o que mudou e o que mudará em breve, segundo o planejamento da empresa

WhatsApp (Divulgação)

WhatsApp (Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 23 de abril de 2015 às 12h08.

A venda do WhatsApp para o Facebook, em um acordo de 19 bilhões de dólares, completou um ano na última quinta-feira (19). Desde então, o CEO Jan Koum realizou algumas alterações no aplicativo de mensagens e anunciou novidades que chegarão em breve.

Uma das primeiras promessas de Koum após a venda do WhatsApp ao Facebook ainda está em fase de testes: as ligações via internet realizadas pelo app. Antes prevista para 2014, a novidade ficou para este ano. Apesar de não ter data de lançamento definida, a empresa liberou o recurso para um pequeno número de usuários com smartphones Android e BlackBerry.

Outra medida tomada pela empresa ao longo dos últimos 12 meses foi criptografar o envio e recebimento de mensagens, oferecendo segurança ponta-a-ponta no WhatsApp.

Já em 2015, o WhatsApp ganhou uma forma de uso em computadores, mas que é exclusiva para quem tem smartphones com sistemas Android ou Windows Phone e usam o navegador Google Chrome. A empresa disse trabalhar em uma edição voltada aos donos de iPhones, que ficaram sem a novidade devido a limitaõçes na plataforma da Apple.

A quantidade de usuários do aplicativo continuou a crescer desde a época da aquisição pelo Facebook. Eram 450 milhões de usuários ativos mensalmente e atualmente são 700 milhões.

Em uma entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo em meados de 2014, Koum disse que a anuidade de 1 dólar pode aumentar no futuro, uma vez que a quantidade de funcionários da companhia eventualmente crescerá. Outro dado revelado na reportagem e que o público brasileiro, à época, representava quase 10% do número total de usuários do app de mensagens.

Bilionário - Dos 19 bilhões de dólares do acordo, 3 bilhões eram bônus para os funcionários da empresa. O CEO do WhatsApp é dono de um Porsche, que ele comprou antes da aquisição pelo Facebook. Segundo o Business Insider, Koum não gosta de ser chamado de "emprendedor" e diz preferir manter o foco na oferta de um ótimo produto em vez lucrar.

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