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Como seu app pode se conectar à Uber e sair ganhando

Por meio de APIs, apps podem se conectar à Uber e aproveitar os instantes de atenção de um passageiro, entre outras possibilidades

Uber: por meio de APIs, apps podem se conectar à Uber (Tyrone Siu/Reuters)

Uber: por meio de APIs, apps podem se conectar à Uber (Tyrone Siu/Reuters)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 31 de maio de 2017 às 11h34.

São Paulo – Apesar de ser um dos principais aplicativos para transportes do Brasil, a Uber ainda não atingiu o sucesso esperado em um quesito: a integração com outros aplicativos por meio de APIs. O termo pode parecer complicado, mas o conceito é simples.

As APIs são como portas de um aplicativo que permitem que agentes externos (outro aplicativo, por exemplo) se conectem ao sistema original. Um bom exemplo de aplicativo brasileiro fazendo isso com a Uber é o Vah, que compara o preço das corridas em apps de transporte como Uber, 99 e Cabify.

Um exemplo importante é o Google Maps, que permite que o usuário chame um carro da Uber quando pesquisar por um endereço dentro do aplicativo. A conexão pode trazer ao usuário comodidade e algumas regalias.

“Nós organizamos as conexões em quatro grandes campos”, explica a EXAME.com Dustin Whittle, um dos responsáveis pelo relacionamento com desenvolvedores da Uber. As áreas são: pedido de corridas, experiências, entregas e motoristas. O Vah, por exemplo, se encaixa na área de pedido por corridas.

Whittle acredita que o principal empecilho para a conexão de apps à Uber no Brasil seja a “falta de conhecimento” dessa possibilidade. Para isso, ele esteve em contato com desenvolvedores durante a APIX, evento com foco em APIs que aconteceu em São Paulo.

De acordo com Whittle, muitos desenvolvedores têm a ideia de que a integração exigiria algum tipo de pagamento à Uber, o que não é verdade. A conexão é aberta e sem qualquer espécie de pagamento por parte dos desenvolvedores.

Experiências fora do Brasil apostam também em um momento de disponibilidade do passageiro. “São 30 minutos de atenção das pessoas que podem ser captados”, diz Whittle. O jornal The Washington Post, por exemplo, sugere notícias em seu aplicativo. O app Otto Radio também sugere notícias para que sejam ouvidas—esse, aliás, é um dos exemplos favoritos de Whittle.

Você pode dar uma olhada em outros exemplos neste texto publicado pela Uber no site Medium (aviso: o conteúdo está em inglês).

Desenvolvedores interessados em trabalhar com as APIs da Uber podem consultar este site.

Acompanhe tudo sobre:AppsTransportesUber

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