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Como o iFood foi criado: o app que começou como guia impresso e se tornou líder do delivery

Empresa começou como catálogo de cardápios e hoje controla 83% do mercado brasileiro de delivery de refeições

São Paulo, Brazil, April 28, 2020. Two motorcyclists, Ifood employees deliver food to customers in the city. (Leonidas Santana/Getty Images)

São Paulo, Brazil, April 28, 2020. Two motorcyclists, Ifood employees deliver food to customers in the city. (Leonidas Santana/Getty Images)

Publicado em 16 de março de 2025 às 13h20.

Última atualização em 16 de março de 2025 às 15h40.

A história do iFood, hoje a maior plataforma de delivery de refeições da América Latina, começou bem antes do boom dos aplicativos. Em 1997, foi criada a Disk Cook, um guia impresso que reunia cardápios de restaurantes e no qual se podia ligar para fazer pedidos por telefone. Quase 14 anos depois da criação do primeiro modelo de negócios, a empresa migrou para o meio digital e foi rebatizada como iFood.

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Em 15 de maio de 2011, o iFood foi oficialmente lançado por Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante. Como o app inaugurou a digitalização do mercado de delivery, não demorou para levantar investimentos.

Entre 2011 e 2014, a startup recebeu quatro aportes vindo de fundos como Warehouse Investimentos, Movile e Just Eat. "Quando começamos, existiam poucos fundos de investimento interessados no iFood ou que não tivessem conflitos. Acabamos captando com a Warehouse, e isso nos permitiu criar um marketplace online", contou à EXAME Guilherme Bonifácio, um dos fundadores.

Um marco importante aconteceu em 2014, quando a Warehouse Investimentos vendeu sua participação e a Movile assumiu o controle majoritário do iFood. No mesmo ano, a empresa se fundiu com a RestauranteWeb, elevando seu valor para cerca de R$ 1 bilhão.

No ano seguinte, o iFood recebeu um investimento de [grifar]US$ 50 milhões da Movile e da Just Eat, reforçando sua estratégia de expansão por meio de aquisições. Entre as empresas compradas estavam SpoonRocket, Papa Rango, Alakarte e Central Delivery.

A entrada de Fabrício Bloisi como CEO em 2013 foi decisiva para transformar a empresa.

iFood se consolida como unicórnio e domina o mercado

Outro grande salto veio em 2018, quando o iFood recebeu um investimento de US$ 500 milhões da Movile, Naspers e Innova Capital, consolidando seu status de unicórnio, título dado a startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.

Com a pandemia de covid-19 em 2020, a empresa registrou um crescimento expressivo, chegando a 39 milhões de pedidos mensais. Hoje, o iFood controla 83% do mercado brasileiro de delivery de refeições, conectando aproximadamente 350 mil restaurantes e 250 mil entregadores.

Em maio de 2024, Fabrício Bloisi deixou o cargo de CEO para assumir a operação global da Prosus e da Naspers, principais acionistas da Movile. Em seu lugar, assumiu Diego Barreto, que atuava como vice-presidente de finanças e estratégia.

Texto gerado por inteligência artificial a partir de reportagens da EXAME.

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