Tecnologia

Como o FBI usou reconhecimento facial para achar invasor do Capitólio

O manifestante trumpista foi rastreado e preso após um software encontrar fotos dele no Instagram

A polícia do Capitólio detém manifestantes do lado de fora da Câmara da Câmara durante uma sessão conjunta do Congresso em 6 de janeiro de 2021 em Washington, DC. O Congresso realizou uma sessão conjunta hoje para ratificar a vitória do Colégio Eleitoral 306-232 do presidente eleito Joe Biden sobre o presidente Donald Trump. Um grupo de senadores republicanos disse que rejeitaria os votos do Colégio Eleitoral de vários estados, a menos que o Congresso indicasse uma comissão para auditar os resultados das eleições (Drew Angerer/Getty Images)

A polícia do Capitólio detém manifestantes do lado de fora da Câmara da Câmara durante uma sessão conjunta do Congresso em 6 de janeiro de 2021 em Washington, DC. O Congresso realizou uma sessão conjunta hoje para ratificar a vitória do Colégio Eleitoral 306-232 do presidente eleito Joe Biden sobre o presidente Donald Trump. Um grupo de senadores republicanos disse que rejeitaria os votos do Colégio Eleitoral de vários estados, a menos que o Congresso indicasse uma comissão para auditar os resultados das eleições (Drew Angerer/Getty Images)

O FBI relatou na terça-feira, 20, que usou tecnologia de reconhecimento facial para rastrear e prender um indivíduo suspeito de participar da invasão do Capitólio, no início do ano. Os agentes usaram a identificação facial por software não apenas para confirmar quem era o suspeito, mas, em primeiro lugar, para descobrir seu nome.

De acordo com Huffington Post, de início, os agentes federais americanos rastrearam um indivíduo chamado Stephen Chase Randolph usando imagens do dia dos tumultos disponíveis na internet. Depois, eles incluíram tais fotos em “uma ferramenta de reconhecimento facial de código aberto, conhecida por fornecer resultados confiáveis”, e isso os levou até um perfil no Instagram, aparentemente, pertencente à namorada de Randolph e que continha “inúmeras imagens” do suspeito. 

Para a infelicidade do invasor, as publicações o mostravam vestindo as mesmíssimas peças de roupas das imagens no Capitólio. O relatório do FBI diz também que Randolph foi visto agredindo vários policiais. "No processo de empurrar barricadas, o acusado derrubou um oficial, fazendo com ele batesse a cabeça nas escadarias", descreve. 

Depois de ser visto no Instagram, os agentes do FBI encontraram perfis no Facebook pertencentes aos seus familiares, revelando o nome completo de Randolph. Eles então cruzaram a possível identidade com os registros da carteira de motorista e conseguiram um endereço de onde passaram a fazer campanas. Lá, ele foi encontrado usando o mesmo chapéu que estava no dia do incidente. 

Para confirmar definitivamente a participação de Randolph na invasão, dois agentes disfarçados o abordaram em seu trabalho em 13 de abril. Puxaram assunto com ele sobre a data, momento no qual ele admitiu ter assistido a manifestação. O suspeito também disse que viu uma policial sendo empurrada pelas barricadas e sugeriu que ela sofreu uma concussão porque se encolheu na queda. 

Por fim, Randolph foi preso uma semana após o contato com os agentes. O caso é só mais uma prova de como o FBI está usando reconhecimento facial e o cruzamento de imagens para rastrear criminosos. Essas ferramentas nem sempre são necessárias para localizar suspeitos, mas seu uso parece estar se tornando cada vez mais comum. Um relatório do site BuzzFeed News revelou que cerca de 1803 delegacias de polícia testaram um software de reconhecimento facial conhecido como Clearview AI, antes de fevereiro de 2020. Essa tecnologia só tende a ser mais amplamente usada.

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