E-commerce (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 09h52.
O comércio eletrônico no Brasil faturou R$ 43 bilhões e registrou crescimento de 26% nas vendas no ano passado. No ano anterior, o volume de negócios atingiu cerca de R$ 34 bilhões. As informações são da consultoria Conversion, especializada em posicionamento na Internet, que analisou mais de 100 milhões de visitas ao longo dos últimos 12 meses.
A estimativa é que o comércio eletrônico tenha gerado mais de 136 milhões de pedidos no último ano, com um valor médio por compra de R$316. As cinco categorias de mercado que mais geraram negócios foram viagens e turismo, com 15% das vendas do setor. Em segundo lugar, os eletrodomésticos responderam por 14%, seguidos por produtos de informática (11%), cosméticos, perfumaria e bem-estar (10%) e eletrônicos (10%).
Concentração de compras
Os cinco estados que mais realizaram compras foram, respectivamente, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
O Estado de São Paulo sozinho é responsável por 50% do total de pedidos e responde por 45% da movimentação financeira nos sites de comércio eletrônico, um montante estimado em cerca de R$19,3 bi. Os fluminenses compraram pouco mais de R$ 6,2 bi e os mineiros, R$ 4,1 bi. Somados, os três estados mais habituados a compras online representaram 69% das vendas.
Buscas e compras por dispositivos móveis
Em 2014, houve crescimento de 200% nos acessos a lojas virtuais via celulares e tablets. Esse tipo de visitante representou 20% de todos os acessos a sites de comércio eletrônico mas, por outro lado, apenas 10% das vendas foram feitas com esses aparelhos. Essa discrepância ocorre porque a maioria das lojas virtuais do país ainda não possui versão de suas páginas adaptadas aos dispositivos móveis, além de muitos usuários ainda se sentirem mais seguros comprando pelo computador ou notebook.
O estudo também notou que os consumidores brasileiros gostam de pesquisar antes de comprar. Segundo dados da Conversion, 58% das vendas foram realizadas após consulta dos compradores a um mecanismo de busca como Google, Yahoo! ou Bing. Dessas vendas, 55% foram oriundas de acessos via resultados orgânicos - aqueles não-pagos, em oposição aos links patrocinados.