Mulher faz compras pela internet: em 2013 a região Ásia-Pacífico se delineia como líder no comércio eletrônico, com um crescimento previsto de 30% (AFP/ Matt Inman)
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 19h41.
Washington - As vendas varejistas na internet em todo o mundo alcançaram pela primeira vez 1 trilhão de dólares, em 2012, segundo o estudo de uma empresa de pesquisa de mercado divulgado nesta terça-feira, que coloca os Estados Unidos na primeira posição e aponta um forte crescimento do "e-commerce" na China.
A pesquisa do eMarketer diz que o comércio eletrônico varejista cresceu 21,1% e superou um trilhão de dólares. Segundo a empresa de análise, este segmento crescerá 18,3% em 2013, puxado pela Ásia.
O eMarketer informou que a América do Norte se manteve em 2012 como a região com maior volume de comércio eletrônico, com 364 bilhões de dólares em vendas, 13,9% a mais que no ano anterior.
Em 2013 a região Ásia-Pacífico se delineia como líder no comércio eletrônico, com um crescimento previsto de 30%, o que elevaria as vendas a 433 bilhões de dólares.
As vendas pela internet nos Estados Unidos alcançaram 343 bilhões em 2012, segundo as estimativas do estudo, seguidas pelas vendas no Japão, com 127 bilhões, Inglaterra com 124 bilhões e China com 110 bilhões.
Em 2013 a China passaria a ocupar o segundo lugar em vendas pela internet graças a um crescimento que a empresa norte-americana estima em 65% no ano, a 181 bilhões de dólares.
Os Estados Unidos continuarão ocupando o primeiro lugar, mas seu crescimento será mais lento, de 12%, equivalente a 384 bilhões de dólares.
"O gasto médio por usuário é mais baixo na China" e atingirá "670 dólares este ano", segundo o eMarketer. "Contudo, o crescimento (do número) dos consumidores digitais na China é assombroso. O país quase duplicará a quantidade de pessoas que compram bens pela internet entre 2012 e 2016", acrescentou.
A informação que o eMarketer utiliza para a elaboração desses dados inclui as vendas no varejo, a venda de viagens e os downloads pagos feitos por qualquer canal digital, excluindo apostas e a venda de ingressos pela internet.