SÃO PAULO - A nova HP já tem bem definido quais as marcas que vão e as que permanecem em seu novo extenso portfólio de produtos. Em servidores, por exemplo, segue a marca HP - com modelos HP Netserver e HP ProLiant (antigo Compaq Proliant).

A base para todas as escolhas, segundo a companhia, foi a popularidade e a liderança de mercado de determinadas marcas - sem a morte de linhas de produtos em detrimento de outras na maioria dos casos.

Seguindo este raciocínio, a linha Unix vai permanecer com a marca HP-UX, produzindo tanto servidores PA-RISC (HP), voltados para novos negócios, quanto equipamentos AlphaServer (Compaq), para clientes que precisam de computação de alta performance. O mesmo vale para os sistemas operacionais Tru64 Unix e HP-UX.

Os processadores Itanium de 64 bit continuarão como um dos principais focos da nova empresa, e equipamentos desta família deverão ser lançados primeiro sob a marca HP Server e, mais tarde, sob a marca ProLiant IA-64. E o sistema tolerante a falhas da Compaq, NonStop Server, passa a se chamar HP NonStop Server.

Na área de microcomputadores, quase toda a parte de desktops e notebooks corporativos ficará sob a marca Compaq. O HP Vectra sairá de linha neste período em 9-12 meses, mas a empresa planeja continuar com o e-PC (este com a marca HP). O Omnibook sobrevive por enquanto, mas deve ser descontinuado com o tempo.

Para PCs domésticos, as marcas das duas empresas - HP Pavillion e Compaq Presario - serão mantidas nas regiões onde as duas marcas forem fortes. Em alguns países, no entanto, apenas uma das marcas deve prevalecer, de acordo com as características do mercado local. Segundo a nova HP, esta decisão foi influenciada por pedidos do canal de revendas.

Em handhelds, venceu o iPaq, da Compaq, que agora passa a se chamar HP iPaq Pocket PC. A marca da HP, Jornada, sai do mercado ainda este ano, mas sua tecnologia será incorporada aos novos modelos de PDAs da companhia.