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Começa 2ª missão submarina de busca do avião desaparecido

Minissubmarino foi enviado na terça-feira para monitorar durante 24 horas parte do fundo marinho de 4.500 metros de profundidade.

malásia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 06h40.

O veículo autônomo submarino Bluefin-21, cuja missão é rastrear o fundo de parte do oceano Índico em busca do avião malaio desaparecido, iniciou sua segunda missão sob a água, depois que ontem seu trabalho foi abortado, informaram nesta quarta-feira (data local) as autoridades australianas.

Os analistas do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas afirmaram que não foram encontrados objetos de interesse após a análise dos dados recolhidos pelo Bluefin-21 em sua primeira missão.

O minissubmarino, que viaja a bordo da embarcação australiana Ocean Shield, foi enviado na terça-feira para monitorar durante 24 horas parte do fundo marinho de 4.500 metros de profundidade.

No entanto, faltando 18 horas para completar sua missão o veículo automaticamente retornou à superfície após ultrapassar o limite de profundidade para o qual está programado.

As autoridades centram a busca submarina em uma área de 40 quilômetros quadrados onde se pensa que caiu a aeronave.

Nesta área, também, foi colhida no domingo passado uma amostra de uma mancha de óleo para sua posterior análise e determinar se pertence ou não à aeronave desaparecida há mais de cinco semanas.

Além disso, durante o dia de hoje, 11 aviões militares, três civis e 11 navios rastreiam uma área que se reduziu até os 55.151 quilômetros quadrados, a 2,087 quilômetros ao noroeste de Perth, em missões de rastreamento visual na busca de partes de fuselagem do avião.

O voo MH370 da Malaysian Airlines decolou de Kuala Lumpur na madrugada do último dia 8 de março com 239 pessoas a bordo e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.

O avião desapareceu das telas de controle de radar 40 minutos após sua decolagem e mudou de rumo em uma 'ação deliberada', segundo as autoridades malaias, para atravessar a Península de Malaca em direção contrária a seu trajeto inicial.

Viajavam a bordo 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.

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