. (Leon Neal/Getty Images)
Lucas Agrela
Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 12h07.
São Paulo – O Tinder é a galinha de ovos de ouro do Match Group. Em 2018, o aplicativo teve receita de 805 milhões de dólares, valor próximo dos 872 milhões de dólares de faturamento de todos os demais aplicativos de encontros do grupo, como OkCupid e Match.com. O que puxa para cima os números do Tinder é o aumento de assinantes das versões pagas, que subiu 1,2 milhão no ano passado.
No aplicativo, quem não assina pode curtir o perfil de outros usuários e a combinação acontece apenas quando, por acaso, outra pessoa curte você de volta. Com a assinatura paga no Tinder Gold, você pode ver quem curtiu o seu perfil e decidir se curtirá de volta, aumentando as chances de combinações com pessoas que já gostaram de você.
A assinatura também oferece a possibilidade de usar o Super Like, uma curtida mais poderosa que mostra à pessoa que a recebeu que você tem interesse nela, mesmo que ela não seja assinante.
Aos viajantes, o Tinder Gold permite mudar a localização do seu perfil para o lugar que será visitando em breve. Desse modo, o usuário pode ter um encontro marcado antes mesmo de sair de casa rumo ao destino de férias.
Além da Gold, há também a assinatura Plus, que oferece quase os mesmos recursos, exceto pela visualização de todas as pessoas que curtiram seu perfil.
O Match Group não está de braços cruzados aproveitando os frutos do Tinder. A empresa quer mais. No ano passado, eles lançaram uma versão do aplicativo para universitário, o Tinder U, voltado para pessoas com idades entre 18 e 22 anos. Fora isso, ela comprou o Hinge, um concorrente, que teve quatro vezes mais downloads no último trimestre de 2018. Outro lançamento do ano foi o Ship, que foi feito com foco no público feminino e estimula a criação de grupos para falar sobre os encontros.
Por que o Match Group não para? Uma pesquisa da empresa aponta que as pessoas usam, em média, quatro aplicativos de encontros, e ela quer ser a detentora de todos eles.