YouTube x TikTok: rede social de vídeos começa a apostar na tendência de vídeos curtos (Omar Marques/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Maria Eduarda Cury
Publicado em 14 de setembro de 2020 às 16h28.
Última atualização em 14 de setembro de 2020 às 17h09.
Nesta quarta-feira, 14, o YouTube anunciou uma nova ferramenta que tem como objetivo ser uma alternativa ao TikTok e ao Instagram, que recentemente lançou a função Reels.
A ferramenta Shorts permite que o usuário grave vídeos de até 15 segundos diretamente de seu dispositivo para a rede social, e o Facebook descreveu a ferramenta como uma nova forma para criadores de conteúdo e artistas gravarem pequenos vídeos que não necessitem de muita produção.
Its Tik-Tok competitor -> YouTube says it is launching an early beta of YouTube Shorts, a 15-second video feature, in India
"Over the next few days in India, we’re launching an early beta of Shorts with a handful of new creation tools to test this out." https://t.co/Xhfvq6Ui9J pic.twitter.com/GGwo0nptIb
— Glenn Gabe (@glenngabe) September 14, 2020
O Shorts será testado primeiramente na Índia, e o Google reforçou que essa será apenas a versão inicial do produto. Com foco em simplicidade, o Shorts terá ferramentas como uma câmera com várias divisões, opção de escolher músicas sem sair do aplicativo e a possibilidade de escolher a velocidade de gravação, entre outras.
A expectativa é que o Shorts auxilie a aumentar a popularidade da plataforma, que hoje conta com cerca de 2 bilhões de visualizações por mês.
Por meio do blog oficial da plataforma, o vice-presidente de gestão de produto Chris Jaffe comentou que a iniciativa pretende ampliar a rede social para os novos criadores de conteúdo, que hoje estão mais focados em seus dispositivos móveis do que em equipamentos focados em produção de vídeo. "Continuaremos adicionando mais recursos e expandindo para mais países nos próximos meses, conforme aprendemos com você e ouvimos seus comentários", disse Jaffe.
Ainda não foram divulgadas informações sobre o lançamento do Shorts em outros países, incluindo o Brasil.