Tecnologia

Com internet das coisas, mundo será muito diferente em 2025

Pesquisa da Pew Research mostra que 85% dos especialistas do mercado de tecnologia acreditam que a internet das coisas será parte do cotidiano até 2025


	Jetsons: a casa do futuro parecerá coisa de ficção, será capaz de saber quando você está voltando para ela
 (Reprodução)

Jetsons: a casa do futuro parecerá coisa de ficção, será capaz de saber quando você está voltando para ela (Reprodução)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 19 de maio de 2014 às 06h00.

São Paulo – Uma pesquisa perguntou a especialistas em tecnologia como será o mundo em 2025. A palavra chave para definir o futuro é: conectado.

Foram entrevistados mais de 1.600 especialistas na área. Na opinião deles, estamos vendo apenas o começo da internet. Até 2025, outra revolução terá acontecido. Para 85% deles, a internet das coisas será então uma realidade.

A internet das coisas é a conexão e comunicação entre objetos (ou máquinas, como se usa no linguajar técnico). Com isso, seria possível que sua casa saiba que você está chegando, já que seu carro está se movimentando. Ela poderá se preparar para a sua chegada (regulando a temperatura, acendendo as luzes, esquentando a comida, entre outras coisas).

De acordo com os especialistas, até 2025 esse tipo de tecnologia fará parte da rotina das pessoas. Em consequência, a vida será mais fácil, diminuindo o gasto de tempo para a realização de certas tarefas. Vint Cerf, vice-presidente e evangelista de internet do Google afirmou na pesquisa que “os benefícios destas ferramentas serão coordenados para melhorar nossas vidas”.

Outro entrevistado, o jornalista e escritor Patrick Tucker, deu números para provar sua opinião de que até 2025 o mundo estará conectado. “Em 2008 o número de objetos conectados superou a população mundial e está crescendo mais rápido do que nós. São 13 bilhões de objetos conectados em 2013, de acordo com a Cisco, e serão 50 bilhões em 2020. Isso inclui telefones, chips, sensores, implantes e dispositivos que nós ainda não desenvolvemos”, explicou.

Outra categoria que vem ganhando força nos últimos anos também foi citada como uma chave para o futuro: a tecnologia vestível. Já podemos ver amostras disso com relógios inteligentes e pulseiras que analisam a movimentação e os exercícios físicos.

Uma professora da Universidade de Utah, Nicole Ellison, acredita que com tempo eles se tornarão mais e mais importantes. “À medida que a coleta de dados por tecnologia vestível ficar menor, mais barata e sofisticada, eles serão capazes de prover mais respostas e informações aos usuários sobre os impactos das ações sobre a sua própria saúde, sobre a economia e sobre o meio ambiente”, escreveu.

A pesquisa foi realizada pela PewResearch e faz parte de uma série em homenagem aos 25 anos da web.

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