Tecnologia

Cofundador do Megaupload ganha liberdade condicional na Nova Zelândia

Mathias Ortmann foi detido na mansão que era alugada nos arredores de Auckland pelo fundador do portal, Kim Schmitz

As autoridades americanas avaliam que o site causou mais de US$ 500 milhões em perdas à indústria do cinema e da música ao transgredir os direitos de propriedade intelectual  (Reprodução)

As autoridades americanas avaliam que o site causou mais de US$ 500 milhões em perdas à indústria do cinema e da música ao transgredir os direitos de propriedade intelectual (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 05h47.

Sydney - Um tribunal neozelandês concedeu nesta quarta-feira a liberdade condicional ao cofundador do Megaupload, Mathias Ortmann, que é requerido - junto a outros três executivos do site de downloads - pelos Estados Unidos por suposta pirataria virtual.

O juiz David McNaughton, do tribunal do distrito de Manukau, impôs 17 condições para a liberdade provisória de Ortmann, entre elas a proibição de acessar ou utilizar a internet, informou a Radio New Zealand.

Ortmann é o terceiro executivo do Megaupload a ganhar liberdade condicional. Ele havia sido detido em 20 de janeiro na mansão que era alugada nos arredores de Auckland pelo fundador do portal, Kim Schmitz, conhecido também como Kim Dotcom.

As detenções de Ortmann, Dotcom, do responsável técnico do Megaupload, Finn Batato, e do chefe de programação do site, Bram van der Kolk, aconteceram no marco de uma vasta operação internacional que incluiu o fechamento do portal e outras prisões na Europa.

Ortmann, de nacionalidade alemã, viverá junto com seu compatriota Batato e o holandês Kolk, enquanto Dotcom seguirá detido à espera da audiência sobre sua extradição aos Estados Unidos, prevista para este mês.

Os EUA pretendem julgar sete executivos do Megaupload - entre eles os quatro detidos na Nova Zelândia - por pirataria virtual, crime organizado e lavagem de dinheiro.

As autoridades americanas avaliam que o site causou mais de US$ 500 milhões em perdas à indústria do cinema e da música ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias e obter com isso lucro de US$ 175 milhões.

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