Tecnologia

Claro prepara oferta de 4G para pré-pago

A operadora tem hoje dois planos diários para clientes pré-pagos: R$ 0,50 para acesso à rede 3G e R$ 0,99, para HSPA+


	Loja da Claro no Shopping Morumbi: ideia seria oferecer o 4G por um preço um pouco maior
 (ANTONIO MILENA)

Loja da Claro no Shopping Morumbi: ideia seria oferecer o 4G por um preço um pouco maior (ANTONIO MILENA)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 20h39.

São Paulo - Está nos planos da Claro lançar este ano uma oferta de acesso à rede 4G para seus clientes pré-pagos, disse o diretor de serviços de valor adicionado (SVA) da América Móvil, Marco Quatorze. A operadora tem hoje dois planos diários para esse público: R$ 0,50 para acesso à rede 3G e R$ 0,99, para HSPA+.

A ideia seria oferecer o 4G por um preço um pouco maior. "Estamos começando a segmentar o pré-pago, porque há clientes com necessidades diferentes de velocidade. Não basta ter um plano único", disse Quatorze em Barcelona, onde participou nesta quarta-feira, 26, do Mobile World Congress (MWC). O mês exato de lançamento e o preço não foram revelados.

No México, o 4G já responde por 20% do tráfego de dados da Telcel. Lá, os usuários de 4G consomem 10 vezes mais dados que os demais.

No Brasil, segundo Quatorze, a participação da nova tecnologia no volume total de dados trafegados está um pouco abaixo desse patamar de 20%, por conta das limitações de penetração do sinal em ambientes fechados. Isso acontece porque a frequência usada no Brasil (2,6 GHz) é mais alta que aquela adotada no México para 4G (1,9/2,1 GHz).

Torres

Perguntado se a América Móvil pretenderia vender suas torres celulares no Brasil, tal como fez a Oi, Quatorze respondeu que não: "temos e operamos nossa própria rede. Esse é um dos nossos pontos fortes.

M-wallet

A Claro está realizando um piloto de m-wallet com NFC em parceria com o Bradesco no Brasil. O serviço inclui um app e o armazenamento dos dados do cartão bancário do cliente dentro do SIMcard.

Na última semana, Visa e Mastercard anunciaram a adoção de uma solução em que esses dados ficam guardados na nuvem, dispensando portanto o SIMcard e, consequentemente, as próprias operadoras.

"Não sou especialista em segurança, mas continuo achando que o SIMcard é o local mais seguro para essas informações. É uma solução fim a fim, até o device do usuário. Tenho medo de como funcionaria a primeira autenticação em um serviço na nuvem", comentou.

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