Claro: presidente da NET Serviços ressaltou que cada empresa é forte em seus mercados (ANTONIO MILENA)
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2014 às 18h38.
São Paulo - Mesmo com maior integração entre os serviços das empresas que compõem o grupo América Móvil – NET, Claro e Embratel – e o recente sinal verde da Anatel para a consolidação das empresas sob um único CNPJ (no caso embaixo Claro), não há previsão para unificar as marcas das empresas, pelo menos não ainda.
A informação é do presidente da NET Serviços, José Félix.
"As marcas se mantêm inalteradas", garante ele, ressaltando que cada uma delas é forte em seus mercados: a Embratel no corporativo, a NET no segmento residencial e a Claro em serviços de voz e dados móveis.
"Fazer junção das marcas nesse momento seria perder em todos os sentidos e não se justifica", avalia o executivo.
REPNBL
A NET foi a empresa que mais projetos de rede conseguiu aprovar para desfrutar dos incentivos do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL).
São investimentos da ordem de R$ 62 milhões em redes de fibra ótica que serão aplicados em 2015 e 2016, e que terão desoneração de PIS/Cofins e IPI.
O prazo para apresentação de projetos ao Ministério das Comunicações se encerrou dia 30 de junho e agora, tanto as operadoras quanto o Minicom trabalham junto ao Congresso Nacional para tentar prolongar o benefício.
Para o presidente da NET, a extensão do programa é essencial.
"O país necessita expandir as redes, investir em infraestrutura, e o caminho mais lógico é através da iniciativa privada, com a concessão de incentivos. Queremos continuar expandindo as redes", diz Félix.
"A oportunidade (do REPNBL) ainda não cessou", enfatiza.