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Claro e Vivo começam a vender serviço para usar dois chips no iPhone

O chip eletrônico pode ser usado não só em celulares, como também em relógios e pode ajudar a encontrar aparelhos perdidos ou roubados

 (Reprodução/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 1 de abril de 2019 às 16h51.

São Paulo – Sempre foi assim: você compra um chip, que vem com um número, coloca no seu aparelho e pede para a operadora ativá-lo. Essa história começa a mudar com a chegada dos primeiros eSIMs no Brasil. Esses novos chips eletrônicos são os únicos que podem ser usados nos iPhones Xs, Xs Max e Xr, lançados no final de 2018.

O eSIM funciona como um chip embutido nos aparelhos, que precisa ser ativado com um número pela operadora. Ao comprá-lo, você recebe um QR Code, uma espécie de código de barras que faz seu smartphone acessar uma página de internet, para a ativação.

O chip eletrônico pode ser usado não só em celulares, como em relógios. O Apple Watch, por exemplo, já conta com suporte para essa tecnologia. O Galaxy Watch, da sul-coreana Samsung, também conta com suporte ao novo chip.

O objetivo de usar o eSIM é ter suporte para mais de um chip de operadora no mesmo aparelho, algo inédito nos iPhones. Dispositivos com sistema Android, como o Pixel 2 e o Pixel 3, smartphones do Google que nunca chegaram oficialmente ao mercado nacional, também contam com essa tecnologia para viabilizar o uso de um SIM card adicional.

Além de vencer um desafio de engenharia ao poupar espaço dentro dos celulares para mais um slot de chip, o eSIM ajuda na localização de produtos perdidos ou roubados, uma vez que ele não é removível como os cartões físicos atuais.

 

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