Tecnologia

Claro começa a testar celular 4G LTE no Brasil já neste ano

A Claro deve iniciar os testes com redes celulares de quarta geração em algumas cidades brasileiras ainda neste ano

Redes celulares 4G LTE já estão em operação ou em implantação nos Estados, na Europa e em alguns países asiáticos (Steve Kazella / Wikimedia Commons)

Redes celulares 4G LTE já estão em operação ou em implantação nos Estados, na Europa e em alguns países asiáticos (Steve Kazella / Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 10h36.

São Paulo -- A Claro fará testes em campo da tecnologia de celulares de quarta geração (4G) Long Term Evolution (LTE) ainda neste ano. Os fornecedores devem ser convocados em breve. As cidades onde os testes serão realizados ainda não podem ser reveladas. A experiência antecederá o leilão da faixa de radiofrequência de 2,5 GHz, previsto para acontecer em 2012, cujas licenças serão usadas para o serviço de 4G no Brasil.

Paralelamente, a Claro trabalha na atualização de sua rede para HSPA+, um passo anterior ao 4G e que pode ser feito sobre a infraestrutura 3G existente. A maior parte das estações 3G já recebeu o upgrade de software necessário. Faltam apenas algumas unidades da Huawei, que devem ser atualizadas até o fim de setembro. Huawei e Ericsson são as fornecedores das antenas 3G da Claro. A tecnologia HSPA+ permite alcançar velocidades de até 21 Mbps. No LTE, a velocidade máxima subirá para algo próximo a 100 Mbps.

Como parte dos preparativos para o LTE, a Claro está instalando roteadores IP em sua rede de acesso 3G. Essa substituição começou em 2009, e, hoje, 73% das estações 3G da operadora são dotadas de roteadores IP. A expectativa é alcançar 100% até o fim do ano. Os fornecedores dos novos equipamentos são Alcatel-Lucent e Cisco. "Nos sites onde já migramos para roteadores IP, a média de tráfego de dados por usuário aumentou 40%", revela o diretor de plataformas e rede da Claro, Márcio Nunes.

No que diz respeito ao backhaul, a Claro está investindo em anéis de fibra óptica, para garantir redundância e alta performance. A fibra está presente em cerca de 70% de seus sites 3G. Onde não é possível levar fibra, a operadora adota conexões por rádio também usando o protocolo IP.

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