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Cinco dicas para mover dados e apps na nuvem

Saiba como mover dados e apps na nuvem sem problemas

dados na nuvem

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 13h15.

São Paulo – Armazenamento de dados online não é só para fotos, músicas e documentos. Com cada vez mais força, empresas de todos os portes estão migrando seus serviços de e-mail, softwares de gestão, dados de clientes, planilhas e até documentos estratégicos para soluções de nuvem.

Esse movimento trouxe, sem dúvidas, muitas vantagens para as empresas, como a redução nos gastos com TI, o acesso às tecnologias mais avançadas e ganhos de produtividade. Apesar disso, há vários desafios associados ao uso da nuvem, entre eles está a tarefa de mover arquivos e aplicações entre diferentes plataformas de nuvem, o que pode gerar dores de cabeça para gestores de TI e empresas. Veja cinco dicas para realizar migrações bem-sucedidas e mover dados na nuvem sem problemas.

1. Sincronize suas aplicações – Para aproveitar os benefícios da nuvem, é preciso manter todos os arquivos atualizados nos diferentes serviços online usados pela empresa, o que nem sempre acontece se algum membro da equipe editar uma planilha e, depois, não publicá-la no online. Segundo José Ribeiro, diretor de pesquisas em TI da Rede Nacional de Pesquisas, esse problema pode ser contornado se as aplicações contarem com regras de sincronização. Assim, ao atualizar um serviço, os demais receberão automaticamente o update. “Como muitos documentos já são preenchidos online, essa sincronização tende a ser 100% eficiente”, diz Ribeiro.

2. Use regras IFTTT – Se isso, então aquilo. Essa é a tradução livre para a expressão em inglês “If This Then That”, que dá nome a uma regra de sincronização de arquivos. Essa regra, programada previamente, faz os softwares em nuvem decidirem quais arquivos devem ser copiados para outros serviços, evitando que a sincronização gere um tráfego excessivo de dados e utilizando-a apenas nas situações necessárias e programadas.

3. Use upload automático – Navegadores como Chrome, Firefox ou IE baixam, por regra, arquivos da web na pasta Downloads do PC. É possível configurar esses browsers para que todo download corresponda também a um upload em serviços como Google Drive, DropBox ou SkyDrive. Na prática, isso assegura que tudo o que seus colaboradores baixarem para o PC do trabalho tenha uma cópia em nuvem e, portanto, esteja disponível a partir de qualquer lugar e dispositivo.

4. Preserve a segurança – A segurança de uma corrente depende de seu elo mais fraco. De acordo com o professor da FEA-USP Roy Martelanc, não adianta ter total segurança em um serviço online se, depois, os arquivos críticos serão copiados em outros serviços, com menor grau de proteção. “É preciso pensar numa estratégia de segurança completa, que contemple todos os produtos de nuvem utilizados”, diz Martelanc. Segundo o professor, os ganhos de eficiência da nuvem permitem gerar economias para usar as ferramentas mais avançadas de segurança.

5. Planeje o backup – Dependendo do tamanho de sua empresa e do modo como ela utiliza a nuvem, os arquivos gerados podem ser gigantescos e levar horas para serem baixados para um servidor local. Segundo Ribeiro, usuários que geram grandes volumes de dados, como arquivos de log, devem se certificar com seu fornecedor de nuvem sobre políticas de backup e recuperação de dados em casos de desastres. Em último caso, diz Ribeiro, vale planejar backups locais dos conteúdos gravados na nuvem e definir a periodicidade dessas cópias de acordo com o valor das informações gravadas online. 

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