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Cientistas criam celulares-robôs que expressam emoções

São Paulo - Um celular que se move, faz caretas e compartilha com você o sentimento de receber uma notícia boa (ou ruim) via SMS. É o que prometem Ji-Dong Yim e Chris Shaw, cientistas da Universidade Simon Fraser, no Canadá. Juntos, eles criaram uma família de celulares robôs que podem andar, dançar e expressar […]

Ji-Dong Yim apresenta o robô Callo (.)

Ji-Dong Yim apresenta o robô Callo (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - Um celular que se move, faz caretas e compartilha com você o sentimento de receber uma notícia boa (ou ruim) via SMS.

É o que prometem Ji-Dong Yim e Chris Shaw, cientistas da Universidade Simon Fraser, no Canadá. Juntos, eles criaram uma família de celulares robôs que podem andar, dançar e expressar emoções humanas.

Seu primeiro protótipo se chamava Cally, e conseguia imitar as expressões básicas humanas. Depois, utilizando tecnologia wireless, interatividade e mensagens de texto, surgiu a o "irmão mais velho de Cally", um celular chamado Callo.

Com cerca de 16 centímetros, ele é mais emocionalmente sofisticado. Sua tela, por exemplo, mostra os emoticons enviados via mensagem de texto como expressões humanas. Por exemplo, se alguém enviar uma mensagem com um símbolo sorridente (=]), o Callo vai apitar alertando para a chegada do SMS (como faz um celular comum). No entanto, ao vibrar, ele irá mostrar uma carinha feliz em seu visor, agitando seus braços e sinalizando que, dentro da mensagem, há uma boa notícia. O mesmo vale para mensagens com emoticons tristes, preocupados e etc...

Se duas pessoas estiverem conversando usando Callo, quando uma mover os braços de seu robô, o robô da outra também se moverá, de forma que os dois interlocutores podem compartilhar emoções, expressando-as fisicamente.

Agora, os pesquisadores se empenham para criar serviços que possam ser aplicados no dia a dia. Um deles seria usado em sistemas GPS para que os aparelhos se comunicassem de forma mais interativa com seus usuários. Assim, Yim e Shaw acreditam que seria possível fazer com que as pessoas se sentissem mais à vontade com os gadgets.

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