Tecnologia

Cidades inteligentes melhoram vida da população, diz UIT

Para Bruno Ramos, o conceito de "cidades sustentáveis" está "intimamente relacionado com a capacidade das tecnologias de melhorar a vida das pessoas"


	O organismo das Nações Unidas especializado em tecnologias da informação e comunicação ressaltou em uma série de conferências a importância da tecnologia para melhorar a vida das pessoas
 (Germano Lüders/EXAME.com)

O organismo das Nações Unidas especializado em tecnologias da informação e comunicação ressaltou em uma série de conferências a importância da tecnologia para melhorar a vida das pessoas (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 12h44.

São Paulo - Os principais representantes do mercado de tecnologia defenderam nesta terça-feira em São Paulo a importância de "cidades inteligentes sustentáveis", em um encontro promovido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

O organismo das Nações Unidas especializado em tecnologias da informação e comunicação ressaltou em uma série de conferências a importância da tecnologia para melhorar a vida das pessoas.

No Brasil, 80% da população vive na zona urbana, segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sua condição em relação à tecnologia deve melhorar.

"Nossa responsabilidade cresce à medida em que a tecnologia e as telecomunicações estão cada vez mais presentes na vida das pessoas", afirmou Paulo César Teixeira, diretor-geral da Vivo.

Segundo o gerente regional da UIT para a América Latina, Bruno Ramos, o conceito de "cidades sustentáveis" está "intimamente relacionado com a capacidade das tecnologias de melhorar a vida das pessoas".

Ramos revelou que, apesar da melhora de 47% no Índice de Desenvolvimento Humano municipal nos últimos 20 anos, a pontuação brasileira na área de educação segue abaixo do considerado aceitável pela ONU.

"Foi o índice com o maior crescimento, com uma melhora de 127%, mas continua sendo o mais baixo de todos", explicou Ramos, que também defendeu que o investimento em educação "representa o desenvolvimento de outras áreas".

Everaldo Gomes Ferreira, gerente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), declarou que os agentes reguladores deveriam ser "mais criadores de parâmetros e não reguladores do desenvolvimento", levando em conta a velocidade das inovações tecnológicas.

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