Tecnologia

Cibercriminosos se aproveitam de "Je suis Charlie"

Após infectar o sistema, o malware envia uma falsa mensagem de erro em francês para enganar o usuário, fazendo-o pensar que abriu uma versão do MovieMaker


	"Eu sou Charlie": a empresa Blue Coat já informou autoridades francesas da existência deste malware
 (Vincent Kessler/Reuters)

"Eu sou Charlie": a empresa Blue Coat já informou autoridades francesas da existência deste malware (Vincent Kessler/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 16h53.

São Paulo - Não é novidade que criminosos cibernéticos utilizam as notícias que estão em destaque na mídia para chamar a atenção de internautas e conseguir que se executem programas maliciosos em seus dispositivos.

A Blue Coat, empresa especializada em tecnologia de segurança empresarial, identificou um malware escondido em mensagens intituladas "Je suis Charlie", slogan que viralizou após o massacre que vitimou a equipe do periódico Charlie Hebdo, em Paris.

O malware em questão é o conhecido DarkComet RAT (chamado também de Fynlonski), uma ferramenta de administração remota gratuita que, pela sua facilidade de uso e variedade de suas características, permanece na dianteira por todos os tipos de cibercriminosos, de iniciantes a ativistas, até hackers mais maldosos.

A armadilha traz uma imagem de um bebê recém-nascido com uma pulseirinha com a inscrição "Je suis Charlie".

A imagem parece ter sido retirada a partir de fontes públicas.

Após infectar o sistema, o malware envia uma falsa mensagem de erro em francês para enganar o usuário, fazendo-o pensar que abriu uma versão do MovieMaker.

A mensagem reforça a impressão de que o ataque foi projetado para usuários franceses. A Blue Coat já informou as autoridades francesas da existência deste malware.

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