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Ciberataques a Israel em 2013 estariam ligados a hackers extremistas islâmicos

Os hackers usaram uma técnica em que enviavam e-mails com um vídeo pornográfico oculto anexado, com vírus

hackers (Reprodução/Reprodução)

hackers (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 05h37.

Os ciberataques a Israel em 2013 teriam sido obra de "grupos árabes localizados na Faixa de Gaza e aliados", apontaram especialistas em segurança americanos.

Um relatório apresentado pela Trend Micro assinala que os hackers usaram uma técnica em que enviavam e-mails com um vídeo pornográfico oculto anexado.

Quando o usuário abria o anexo, instalava um vírus em seu computador que permitia a uma terceira pessoa ter acesso remoto à máquina infectada, detalha o relatório.

No documento, divulgado neste domingo, especialistas afirmam que o ataque foi precisamente dirigido, usando infra-estrutura e uma rede localizada na Alemanha.

Segundo a Trend Micro, os hackers usaram métodos sofisticados, com o objetivo de roubar dados confidenciais de organizações israelenses, do governo, transporte, defesa e universidades, além de uma organização com sede no Kuwait.

Uma campanha usando as mesmas técnicas e infra-estrutura tecnológica infectou alvos no Egito.

Segundo os especialistas, ambos os ataques usaram os mesmos servidores na Alemanha, e poderiam estar diretamente ligados à atividade em Gaza.

"Trabalhamos com a hipótese de que existe uma organização ou comunidade clandestina que ajuda os hackers árabes a responder àqueles que classificam como inimigos do islã. Esta organização poderia proceder ajudando a criar a infra-estrutura, sugerindo alvos, etc.."

O relatório prevê o crescimento da atividade destas "cibermilícias" no mundo árabe, onde os atores não-governamentais lutam contra organizações consideradas inimigas.

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