WeChat: o serviço, que tem 396 milhões de usuários ativos por mês, é um dos afetados (Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2014 às 13h30.
Pequim - A China proibiu os usuários de aplicativos de mensagens por celular, como o WeChat, de divulgar publicamente "informações políticas" sem autorização, informou a imprensa estatal.
Muitas pessoas - a China conta com 632 milhões de internautas - costumam usar aplicativos de mensagens para evitar o controle do governo na internet.
Mas a partir de agora, as empresas que desenvolvem os aplicativos devem assegurar que os usuários estão registrados com o nome verdadeiro, anunciou o canal estatal CCTV, que citou o Escritório Nacional de Informação sobre a Internet.
Além disso, os usuários serão obrigados a aceitar "sete princípios fundamentais", com o compromisso, entre outras coisas, de "apoiar o sistema socialista".
Os indivíduos ou empresas com "contas públicas" em plataformas como WeChat não poderão difundir "informações políticas" sem autorização prévia.
Em maio, o governo chinês lançou uma campanha contra os "propagadores de boatos" no WeChat, similar à operação lançada em 2013 no Weibo, o equivalente chinês do Twitter.
Centenas de pessoas foram detidas.
O WeChat tem 396 milhões de usuários ativos por mês, bem acima dos 144 milhões reivindicados pelo Weibo.