Estante de "Battlefield 4", da Electronic Arts (EA): antes do lançamento do jogo, jornais militares chineses tinham criticado seu conteúdo (Tim Bartel/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 07h58.
Pequim - A quarta parte do jogo de tiros para computador "Battlefield" foi proibida na China "por questões de segurança nacional" pois tem como enredo uma conspiração militar contra o governo local.
O game, desenvolvido pela Electronic Arts (EA) e lançado em outubro, não poderá ser vendido no mercado chinês, assim como qualquer produto relacionado a ele, segundo um comunicado do Ministério de Cultura divulgado nesta sexta-feira pelo site chinês "PCgames.com.cn".
"Battlefield 4" é ambientado em 2020, quando um comandante militar, o Almirante Chang, planeja um golpe de Estado contra o governo chinês, apoiado pela Rússia e deixando Pequim a beira de uma guerra com os Estados Unidos.
O usuário do jogo pode escolher combater ao lado das forças chinesas, russas ou americanas.
Antes do lançamento do jogo, jornais militares chineses tinham criticado seu conteúdo e o classificaram como propaganda estrangeira.
O título em mandarim do game está bloqueado nas redes sociais chinesas, mas alguns jogadores locais conseguiram baixá-lo da internet com outros nomes.