Tecnologia

China pede para UE encerrar investigação sobre dumping em modems

Companhias européias e chinesas chegaram a um acordo para resolver a questão

A China quer reduzir a tensão comercial com a Europa (Prolineserver/Wikimedia Commons)

A China quer reduzir a tensão comercial com a Europa (Prolineserver/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2010 às 16h31.

Pequim - A China informou nesta terça-feira que espera que a União Europeia encerre investigação de queixas de que o país está promovendo dumping no mercado de modems sem fio no continente.

Companhias europeias e chinesas alcançaram um acordo básico sobre a disputa e o enviaram para a Comissão Europeia, afirmou o ministro do Comércio da China, Chen Deming, nesta terça-feira.

A UE lançou uma análise da reclamação em setembro. A China é acusada de promover dumping sobre modems sem fio de tecnologia WWAN que têm antena e fornecem conectividade de Internet a computadores.

"Esperamos que a Comissão possa tomar uma decisão para terminar a investigação assim que possível", afirmou Chen, citando que o órgão executivo da União Europeia já está pedindo opiniões de várias partes sobre o assunto.

A Comissão Europeia recebeu a reclamação de dumping pela belga Option, única fabricante dos dispositivos na Europa.

Os comentários de Chen acontecem em um momento em que a China espera reduzir a escalada da tensão comercial com o parceiro comercial.

"O aumento das investigações comerciais da UE sobre produtos chineses este ano é muito evidente. Estas investigações não são do interesse de relações comerciais saudáveis entre China e UE", afirmou o ministro.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEuropaJustiçaUnião Europeia

Mais de Tecnologia

Desafio da Nasa oferece prêmio a quem desenvolver tecnologia de navegação de viagem à Lua

Fabricante do jogo processa SpaceX de Elon Musk e pede US$ 15 milhões

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto