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China lança diretrizes para construção de cidades resilientes e infraestruturas inteligentes

China divulga plano para modernizar cidades, com foco em tecnologias digitais e infraestruturas resilientes até 2030

Tecnologia no transporte:
insights gerados pela ciência de dados ajudam a reduzir custos operacionais na gestão de grandes frotas (Freepik/Divulgação)

Tecnologia no transporte: insights gerados pela ciência de dados ajudam a reduzir custos operacionais na gestão de grandes frotas (Freepik/Divulgação)

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Agência

Publicado em 5 de dezembro de 2024 às 14h46.

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China anuncia diretrizes para cidades resilientes e infraestruturas inteligentes

Os Gabinetes do Comitê Central do Partido Comunista da China e do Conselho de Estado divulgaram um documento estratégico que estabelece medidas para aprimorar a resiliência urbana, integrar tecnologias digitais às infraestruturas e aumentar a capacidade de prevenção e recuperação diante de riscos urbanos.

Plano de ação para infraestruturas urbanas avançadas

O documento, intitulado “Opiniões sobre a Promoção da Construção de Novas Infraestruturas Urbanas para Criar Cidades Resilientes”, é dividido em três partes principais — requisitos gerais, tarefas centrais e fortalecimento da liderança organizacional. Ele destaca a necessidade de modernizar as infraestruturas urbanas por meio da adoção de tecnologias avançadas de informação e comunicação, visando transformar digitalmente os sistemas urbanos e torná-los mais eficientes e seguros.

Uma das prioridades do plano é a criação de plataformas digitais e instalações inteligentes para apoiar o desenvolvimento de cenários tecnológicos avançados, com o objetivo de construir um sistema urbano integrado e eficiente. Esse sistema será fundamental para melhorar a resiliência das operações e da gestão nas cidades, garantindo maior segurança e adaptabilidade.

Metas Ambiciosas para 2030

Até 2027, o governo chinês espera alcançar progressos significativos, com a criação de práticas replicáveis que servirão de modelo para outras regiões. A meta final é consolidar, até 2030, um grupo de cidades resilientes de alto nível, com funcionamento urbano mais seguro, ordenado, inteligente e eficiente.

11 tarefas centrais foram delineadas no plano, incluindo o desenvolvimento de infraestruturas inteligentes e veículos conectados. Uma das principais ações será a integração de sistemas de percepção nas estradas, edifícios e instalações públicas, utilizando tecnologias como 5G para criar uma rede avançada de cooperação entre veículos e infraestruturas. O plano também prevê a implementação de sistemas de transporte inteligentes e a modernização de estacionamentos e instalações logísticas, focando em eficiência, sustentabilidade e resposta rápida em situações de emergência.

Inovações em logística e gestão urbana

O plano também prevê o desenvolvimento de um sistema de distribuição urbana verde e a criação de infraestrutura para emergências, garantindo agilidade no fornecimento de bens em situações críticas.

Outro destaque é a promoção das chamadas “famílias digitais”, em que tecnologias como Internet das Coisas, inteligência artificial e big data serão usadas para integrar sistemas domésticos inteligentes. Isso visa melhorar a segurança elétrica, o monitoramento ambiental e a saúde, criando um ecossistema unificado que conecta dispositivos domésticos.

Na área de gestão urbana, o plano busca reforçar o monitoramento em tempo real e a análise dinâmica das operações urbanas. Para isso, será desenvolvido um sistema de plataformas integradas em três níveis (nacional, provincial e municipal), promovendo uma gestão unificada e a coordenação entre os centros urbanos inteligentes.

Fonte: thepaper.cn

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