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China censura termos relacionados à tecnologia

São Paulo - A vigilância da China sobre seus internautas já é conhecida por todos. No entanto, os conteúdos controlados pelos censores do governo ainda são desconhecidos. 

Sina Weibo (Flickr.com/isaacmao)

Sina Weibo (Flickr.com/isaacmao)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h27.

São Paulo - A vigilância da China sobre seus internautas já é conhecida por todos. No entanto, os conteúdos controlados pelos censores do governo ainda são desconhecidos. 

Mas um recente estudo, publicado no site First Monday, identificou mais de 4 mil palavras-chave que são controladas pelo governo chinês em plataformas de mensagens instantâneas e redes sociais. 

A pesquisa focou nos programas Skype e Sina Weibo, espécie de Twitter chinês, e utilizou de técnicas de engenharia reversa para capturar e analisar pacotes de dados conforme os mesmos passam pela rede. 

E mais de 20% dos termos censurados no Sina Weibo são relacionados à tecnologia, incluindo URLs específicas, spyware e termos mais técnicos. Algumas palavras-chave também se referem a sites dedicados a disseminação da informação como a Wikipedia. 

Termos mais genéricos como “sistema”, “administrador” e “notificações de sistema” também aparecem na lista. Para os pesquisadores, essas palavras podem ser usadas em tentativas de roubar dados de usuários do Sina Weibo, por exemplo.  

Outros termos mais comuns como “internet”, “chat”, “world wide web” e “cidadão chinês” também são alvos dos censores. 

Além disso, os pesquisadores descobriram que a lista de censura é flexível para atender a grandes eventos. Por exemplo, após o início da Primavera Árabe em 2010, muitos tentaram levantar um protesto similar na China e logo as palavras-chave foram adicionadas à lista dos censores.

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