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China aprova normas mais estritas sobre purificadores de ar

O novo padrão nacional inclui sistemas mais específicos de medição da capacidade dos aparelhos, especialmente a quantidade de ar limpo que produzem

china (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2014 às 09h41.

O Governo chinês aprovou um novo padrão sobre os purificadores de ar perante a crescente preocupação com a poluição e a caótica situação do mercado, informou neste sábado a imprensa oficiais. A elevada poluição nas principais cidades chinesas criou um enorme mercado deste tipo de aparelhos, com 2,4 milhões de unidades vendidas em 2013, segundo o jornal "China Daily".

O novo padrão nacional inclui sistemas mais específicos de medição da capacidade dos aparelhos, especialmente a quantidade de ar limpo que produzem e o tamanho dos quartos que podem purificar.

A medida veio depois que a anterior, que data de 2002 e atualizada em 2008, resultasse ineficaz, segundo Song Guangsheng, diretor do Centro Nacional de Supervisão de Qualidade de Produtos Ambientais de Interior, citado na informação.

O padrão de 2002 "não levava em consideração a necessidade que os consumidores filtrassem as partículas PM2,5", assinalou Song. As partículas PM2,5 são as menores, com um diâmetro inferior a 2,5 mícrons, e as mais perigosas para a saúde, já que penetram diretamente nos pulmões. 

Além disso, as autoridades querem combater os exageros dos fabricantes sobre a eficácia de seus produtos, depois que uma análise técnica realizada no final do ano passado concluiu que só os purificadores de três marcas cumpriam realmente com a capacidade de limpeza anunciada.

Esta nova norma chega em meio a uma forte alta da poluição do ar na capital chinesa após as estritas medidas – as mais fortes após os Jogos Olímpicos de 2008 – para reduzi-la para a passada cúpula de líderes da região Ásia-Pacífico (10 e 11 de novembro).

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