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Chile confirma vazamento de 1,4 mil documentos

Alerta foi dado por autoridades norte-americanas, que garantiram a publicação do conteúdo

Sebastián Piñera, presidente do Chile: WikiLeaks pode comprometer governo chileno (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

Sebastián Piñera, presidente do Chile: WikiLeaks pode comprometer governo chileno (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2010 às 12h12.

Santiago - O Governo chileno confirmou nesta terça-feira que as autoridades americanas advertiram que os 1,4 mil documentos enviados de Santiago para Washington foram filtrados por WikiLeaks serão publicados em breve.

Conforme o ministro de Relações Exteriores chileno, Alfredo Moreno, a embaixada dos EUA em Santiago comunicou o Ministério e advertiu que os documentos serão publicados.

O contato "foi para nos avisar da publicação, mas que eles não conhecem quais são os conteúdos correspondentes ao Chile", disse Moreno, em declarações ao "Canal 13".

"Fui chamada na Embaixada, mas não temos nenhuma outra informação", acrescentou o chefe da diplomacia chilena, que garantiu que a Chancelaria não conhece o conteúdo dos documentos, salvo que abrangem "um período de dois anos e que chegam até fevereiro (passado)".

"Vai estar em questão tudo o que é segurança da informação. Que estejam disponíveis para qualquer pessoa, naturalmente que colocam em uma situação difícil aos Estados Unidos neste caso", comentou o chanceler chileno.

O WikiLeaks colocou em uma situação incômoda a diplomacia americana ao proporcionar ao fornecer a vários jornais de diferentes países os documentos confidenciais filtrados, que em muitos casos revelaram opiniões desfavoráveis de Washington sobre governantes de diversos países.

Os documentos estão sendo divulgados pouco a pouco e o site avisou que as revelações continuarão nos próximos dias.

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