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Chega à Libéria soro experimental para tratar médicos contaminados pelo ebola

O soro será ministrado aos médicos Abraham Borbor e Zukunis Ireland, que foram infectados enquanto trabalhavam no hospital John F. Kennedy de Monróvia

Ebola (Reuters)

Ebola (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 06h37.

Doses de soro experimental, fabricado nos Estados Unidos, chegaram à Libéria para tratar dois médicos liberianos infectados pelo vírus do ebola, informou nesta quinta-feira (14) a emissora estatal "LBS".

A Libéria recebeu o medicamento, chamado de ZMapp, depois de a presidente do país, Ellen Jonhson Sirleaf, ter pedido no dia 8 de agosto às autoridades americanas seu envio, como parte dos esforços para combater a epidemia, que já matou 323 pessoas no país.

O soro será ministrado aos médicos Abraham Borbor e Zukunis Ireland, que foram infectados enquanto trabalhavam no hospital John F. Kennedy de Monróvia, um dos maiores centros de tratamento e isolamento para as vítimas do surto de ebola que atinge o país. "Soubemos que a medicação foi administrada a americanos que contraíram a doença aqui, e portanto (o remédio) seria bem-vindo", declarou a presidente liberiana quando solicitou o soro experimental.

O ZMapp - que nunca antes tinha sido testado em humanos - foi fornecido a dois cidadãos americanos contagiados na Libéria, o médico Kent Brantly e a missionária Nancy Writebol, que, desde então, apresentaram uma melhora em seu estado de saúde.

No entanto, Miguel Pajares, o religioso espanhol repatriado após ser infectado pelo vírus na Libéria, morreu na terça-feira (12) em Madri somente três dias depois de começar a receber o mesmo soro experimental.

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