Adam Mosseri, CEO do Instagram (David Paul Morris/Getty Images)
O chefe do Instagram, Adam Mosseri, comparecerá nesta segunda-feira, 6, ao senado do Estados Unidos para participar de um painel do subcomitê de proteção ao consumidor com foco no bem-estar de crianças.
O motivo da ida, no entanto, não é pacífico. Há uma acusação informal de que a rede social atuou para deixar o aplicativo do Instagram mais capaz de segmentar conteúdos que criassem mal-estar mental nos mais jovens.
Embora seja uma acusação com a qual a Meta, dona do Facebook, enfrente corriqueiramente, a situação foi agravada após o vazamento de documentos internos da companhia que mostrarem que as equipes de design de produto da rede social pesquisavam com afinco por meios para serem mais nocivos.
O pedido para que Adam Mosseri testemunhasse perante o Congresso veio do senador democrata Richard Blumenthal. Na reunião, o congressista deve insisti para que o Instagram libere algum acesso ao funcionamento do algoritmo de recomendação, para que especialistas analisem como a rede social pode impulsionar conteúdo nocivo.
Blumenthal aponta que representantes do TikTok, Snapchat e YouTube prometeram algo parecido após deporem ao Congresso.
Como uma resposta antecipada ao embaraço, no mês passado, o vice-presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, anunciou que o Instagram vai adicionar um modo para jovens “darem um tempo” da rede social.
Com a nova ferramenta, quem aceitar, receberá uma notificação para controlar o uso serviço e para deixar de receber conteúdos que foram elencados como de interesse, mas que podem causar alguma má influência.