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CEO da On Telecom aposta em “planos agressivos" para crescer

Farès Nassar afirmou que a empresa nasceu com o objetivo de aumentar o acesso à banda larga no país, que ainda encontra dificuldades de expansão

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 18h40.

São Paulo – Durante a apresentação oficial da On Telecom para a imprensa, os executivos da companhia afirmaram que têm planos “agressivos” de expansão para os próximos anos.

O evento, realizado na manhã desta terça-feira em um hotel paulistano, contou com a presença de Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, e João Batista de Rezende, presidente da Anatel.

Farès Nassar, CEO da On Telecom, afirmou que a empresa nasceu com o objetivo de aumentar o acesso à banda larga no país, que ainda encontra dificuldades de expansão.

“Temos 10% de penetração fixa de banda larga, há um espaço grande a ser preenchido. Como somos um país de tamanho continental, acreditamos que ainda há muito a ser feito”, disse o executivo libanês que é naturalizado brasileiro.

O israelense Zaki Rakib, chairman da companhia, destacou que a tecnologia sem fio oferecida pela On Telecom será responsável por uma “nova revolução da banda larga”, levando a tecnologia às cidades onde a conexão por cabos é ruim ou inexistente. “O Brasil é uma terra de oportunidades, que tem sede de produtos e serviços inovadores”, afirmou.

O novo serviço de internet já começou a operar de maneira experimental desde março de 2013 na cidade de Itatiba, no interior de São Paulo, e conta com cerca de 3 mil assinantes. Ao longo dos próximos anos, a empresa irá expandir suas operações para 133 cidades do estado de São Paulo, que contam com os códigos 12 e 19 do DDD, como Campinas, Piracicaba e São José dos Campos.

Para conquistar parte do mercado de 10 milhões de consumidores que moram nesses municípios, a empresa tem um orçamento previsto de 500 milhões de reais em investimentos. Parte desse dinheiro vem do investidor húngaro-americano George Soros, que injetou 150 milhões de dólares na empresa e será o sócio majoritário da companhia.

“Tivemos um encontro com a equipe do Soros nos Estados Unidos, eles nos deram cinco minutos para que apresentássemos o projeto. Acabamos conversando por duas horas e, ao perguntarem o dinheiro que necessitávamos, falamos em algo em torno de 80 milhões de dólares. E eles recusaram a oferta, porque o grupo não investe em nada menor que 150 milhões de dólares. Então, passamos a planejar uma cobertura maior: temos planos agressivos, há áreas do Brasil e da América Latina com características demográficas similares, com um modelo que pode ser repetido”, afirmou Nassar.

O ministro Paulo Bernardo desejou sucesso à nova empresa de telecomunicações e afirmou que a concorrência é saudável para melhorias no setor. “Agora, os concorrentes precisam se mexer. E um choque de competição é bom para esse mercado”, disse.

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