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Celulares do RJ devem ter nono dígito em até três anos

A área com DDD 21 deve atingir um esgotamento na possibilidade de combinações de números na telefonia móvel em dois ou três anos, diz Anatel

Celulares em exposição

Celulares em exposição

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 17h28.

Brasília - Os celulares com DDD 21, no Rio de Janeiro, deverão ter o nono dígito --como o que está sendo implementado na região metropolitana de São Paulo-- em até três anos, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Segundo o gerente de interconexão da Anatel, Adeilson Nascimento, a área com DDD 21 deve atingir um esgotamento na possibilidade de combinações de números na telefonia móvel em dois ou três anos.

"A necessidade mais imediata (depois da área de DDD 11) é a 21. Não tem como precisar uma data de quando haverá esgotamento, isso depende da forma de como administramos os recursos", afirmou em coletiva de imprensa.

Nascimento explicou que há uma norma que determina a adoção do nono dígito nos celulares em todo o Brasil, mas não há um cronograma para isso, e que mesmo no Rio de Janeiro a medida poderia ser adotada antes do esgotamento das possibilidades de combinações.

Segundo o gerente, além dos DDDs 11 e 21, aproximam-se do esgotamento os DDDs 31 (Minas Gerais), 51 (RS) e 81 (PE).

A partir deste domingo, os celulares da região metropolitana de São Paulo (11) passam a ter nove dígitos. A região totaliza mais de 42 milhões de linhas móveis, e aproximava-se do limite de cerca de 44 milhões de linhas.

Com a mudança, todos as linhas passam ser iniciadas com o número 9, e o limite de linhas na região será de 90 milhões, já desconsiderando números iniciados com o numero 9 e 0, que não serão adotados para não gerar problemas com as ligações a cobrar.

Os usuários que fizerem chamadas sem acrescentar o nono dígito serão avisados por meio de gravações até o dia 15 de janeiro de 2013.

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