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´Caso Bruno´ desencadeia ataques na web

Cibercriminosos enviam emails contendo link falso, que supostamente redirecionaria o usuário para fotos do corpo de Eliza, ex-namorada de Bruno

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - A expectativa sobre a busca do corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro do Flamengo Bruno, tem desencadeado uma onda de malwares na internet.

Foi o que detectou o laboratório latino-americano da ESET, empresa de origem europeia responsável pelo premiado antivírus NOD32 e pela solução de segurança online Smart Security.

A estratégia dos cibercriminosos é focada na disseminação por e-mail, com mensagens enviadas de forma massiva, contendo um link falso, que supostamente redirecionaria para fotos do corpo de Eliza.

Ao clicar no link, o usuário acaba instalando um malware em seu sistema. Mais de 100 domínios hospedando a ameaça já foram detectados pela ESET, e a estimativa é de que esse número continue aumentando.

O malware propagado é conhecido pela nomenclatura Win32/TrojanDownloader.Banload e pertence a uma família de trojans que rouba dados bancários.

Segundo a ESET, trata-se de um malware desenvolvido no Brasil e altamente disseminado no país. Ele foi projetado para roubar senhas de acesso a sites de home-banking, dentre outros dados confidenciais que podem acabar resultando em grandes prejuízos para o usuário se caírem nas mãos dos cibercriminosos.

Depois da avalanche de malwares que surgiram tirando proveito da temática da Copa do Mundo para se propagar, surge essa nova leva de ameaças que visam se aproveitar da falta de atenção e da curiosidade dos internautas brasileiros.

"Qualquer caso de relevância pública que ganhe espaço nos meios de comunicação a nível global constitui uma brecha de possibilidades para os delinqüentes virtuais", declarou Jorge Mieres, analista de segurança da ESET América Latina.

"Nossa recomendação para o usuário é utilizar uma solução de antivírus completa, além de evitar clicar em links de mensagens de e-mail e mensagens suspeitas", observa Jorge Mieres.

"É importante que as soluções de segurança estejam sempre atualizadas", reforça Camillo Di Jorge, country manager da ESET no Brasil.

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