Ottawa - Casais que trocam imagens sexualmente sugestivas ou explícitas pelo telefone, prática conhecida como "sexting", têm sexo de melhor qualidade, revelou um estudo apresentado em uma convenção de psicologia em Toronto.
Apesar de ser considerada arriscada, cientistas americanos descobriram que a prática na verdade é muito disseminada e pode ajudar os casais a melhorar a comunicação e incrementar a intimidade.
"Estas descobertas mostram uma forte relação entre o 'sexting' e a satisfação sexual e afetiva", informou Emily Stasko, da Universidade Drexel, da Filadélfia.
Stasko apresentou, durante a 123ª convenção anual da Associação Americana de Psicologia em Toronto os resultados de um estudo feito na internet com 870 americanos de 18 a 82 anos.
Mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone. Três quartos deles enviaram imagens a um namorado ou namorada, esposo ou esposa, e associavam o "sexting" a uma maior satisfação com o relacionamento.
Esta satisfação maior, no entanto, não foi observada entre os solteiros, nem entre os consultados que disseram estar em um relacionamento de profundo comprometimento.
Nos últimos meses, estudos anteriores e notícias publicadas na imprensa têm focado exclusivamente nos riscos do 'sexting': os exemplos mais conhecidos foram a invasão dos telefones de celebridades que levaram à difusão na internet de imagens da atriz Jennifer Lawrence, da cantora pop Rihanna e da modelo Kate Upton, entre outras.
Segundo Stasko, esta publicidade negativa não leva em conta o lado positivo desta prática que, se usada por um casal que se ama, pode aumentar "os efeitos potencialmente positivos da comunicação sexual aberta com um companheiro".
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1. Falando naquilo
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1/25 (lst1984/Flickr)
São Paulo - Não falta gente interessada em sexo no mundo da ciência - inclusive, como objeto de estudo. Diversas pesquisas sobre o tema já chegaram às mais variadas conclusões. Reunimos aqui uma pequena amostra delas.
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2. Dor de cabeça
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2/25 (Marcos Santos/USP Imagens)
Está com dor de cabeça? Bem, um estudo da
universidade de Münster com 400 pessoas que sofrem de cefaleia e enxaqueca constatou que 20% delas conseguiram interromper crises de dor de cabeça com relações sexuais. E 36% daquelas que sofrem de cefaleia sentiram uma melhora parcial nos sintomas após o ato.
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3. Coração
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3/25 (Luke Walker / Stock Xchng)
Cerca de 40% dos homens que sofrem ataques cardíacos acabam interrompendo sua vida sexual, de acordo com a universidade de Chicago. Entretanto, apenas 1% de todos os ataques cardíacos acontecem durante relações sexuais. E mais: só 1% dos sobreviventes de um ataque cardíaco morrem durante o ato sexual.
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4. Sexting
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4/25 (Roslan Rahman/AFP)
Sexting é o termo que denomina a prática de trocar mensagens com conteúdos picantes via celular. Divulgado pela publicação Pediatrics and Adolescent Medicine, um estudo com 943 estudantes com idades entre 14 e 19 anos apontou que 28% dos entrevistados já havia enviado fotos suas sem roupas para outras pessoas.
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5. Cefaleia orgástica
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5/25 (Getty Images)
A cefaleia orgástica é um distúrbio caracterizado por intensas dores de cabeça no momento do orgasmo. De acordo com o médico Abouch Krymchantowski, o fenômeno atinge três vezes mais homens que mulheres e é comum na faixa entre 20 e 25 anos - mas tem tratamento.
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6. Exercício
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6/25 (Getty Images/John Gichigi)
A prática de exercícios físicos pode ser um poderoso afrodisíaco. Pelo menos, é o que aponta um estudo realizado com 250 pessoas pela universidade da Califórnia. Nele, foi constatado que aqueles que realizavam cerca de 40 minutos de exercício por dia tinham o dobro do desejo sexual em relação àqueles que gastavam em média 20 minutos por dia com caminhadas ou corridas.
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7. Eletricidade
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7/25 (stock.xchng)
Você sabia que já existe camisinha elétrica? Ela foi criada por pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia. De acordo com os cientistas, o preservativo masculino formado por tecido condutor e preso com velcro libera impulsos elétricos de baixa intensidade que provocam maior prazer em quem usa.
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8. Crise
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8/25 (Divulgação)
A crise econômica afetou a vida sexual dos espanhóis, segundo um levantamento realizado pela Pfizer com 502 mulheres e 528 homens entre 36 e 65 anos. Nele, foi constatado que, de 2010 para 2012, o tempo médio dedicado às relações sexuais no país caiu de duas horas por semana para apenas 34 minutos a cada sete dias.
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9. Sexo seguro
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9/25 (Robyn Beck/AFP)
Transar com camisinha é como chupar bala com papel? Parece que os americanos não acreditam muito nisso. Uma pesquisa da Universidade Indiana com homens entre 18 e 59 anos mostrou que a maioria deles não se incomoda em usar preservativo durante a relação sexual.
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10. Redes sociais
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10/25 (Reprodução)
Um estudo da universidade de Harvard mostrou que falar sobre si mesmo no Facebook e em outras redes sociais faz com que o corpo libere dopamina. Essa substância química é a mesma que provoca no cérebro a sensação de prazer resultante de uma relação sexual.
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11. Semelhanças
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11/25 (stock.xchng)
Cem homens foram submetidos por cientistas do Instituto de Ciências da Evolução de Montpellier a um experimento. Nele, os voluntários deveriam escolher entre os rostos femininos que lhe parecessem mais atraentes. No fim, constatou-se que os participantes geralmente escolheram mulheres com as quais compartilhavam alguns traços.
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12. Satisfação
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12/25 (Reprodução/YouTube/Nextel Brasil)
A satisfação numa relação sexual está diretamente ligada às razões que a motivam. A descoberta é da
universidade de Toronto. Em um estudo com diversos casais sobre o tema, ficou constatado que os entrevistados ficavam menos satisfeitos em dias em que transavam não por prazer, mas por obrigação.
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13. Laptop
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13/25 (Jason Alden/Bloomberg)
Colocar o laptop no colo e usá-lo conectado à rede Wi-Fi piora a qualidade do sêmen. A publicação Fertility and Sterility divulgou um estudo sobre o assunto. No experimento, amostras do esperma de 29 homens foram colocadas debaixo de um notebook conectado à internet sem fio. Quatro horas depois, os espermatozóides nas amostras já não se mexiam. O fenômeno seria um efeito colateral da radiação gerada durante a comunicação sem fio.
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14. Menos que pets
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14/25 (David Ryder/Getty Images)
Cerca de 25% das mulheres entrevistadas afirmaram que fazer sexo as torna extremamente felizes em um levantamento realizado pela cientista Catherine Hakim. O percentual é bem menor do que a quantidade de mulheres que declararam terem a mesma sensação por possuírem um animal de estimação - que chegou a 42% na mesma pesquisa.
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15. Hidrogéis
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15/25 (Stock.xchng)
Um novo tipo de camisinha pode estar vindo por aí. Financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, um projeto da universidade de Wollongong prevê o uso de hidrogéis (no lugar do látex) na fabricação de preservativos. O caráter úmido e as propriedades mecânicas parecidas justificam a escolha do material pelos cientistas.
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16. Doenças
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16/25 (Getty Images)
Impotência e ejaculação precoce estão entre as doenças sexuais mais comuns entre os homens, segundo um estudo da universidade da Carolina do Norte. De acordo com o trabalho, cerca de um terço dos homens sofre ou já sofreu com o segundo problema – que é mais comum entre indivíduos com menos de 40 anos.
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17. Automedicação
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17/25 (Chris Hondros/Getty Images)
Em São Paulo, um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde com 300 participantes apontou que um em cada cinco homens em tratamento por conta de disfunção sexual já havia se automedicado. Os participantes da pesquisa tinham entre 20 e 35 anos. O perigo de tomar Viagra e outros medicamentos sem receita médica são os efeitos colaterais - que vão da dor de cabeça ao infarto.
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18. Gravidez
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18/25 (Stock.Xchange)
Mais de um terço dos jovens brasileiros entre 14 e 25 anos não usa camisinha na hora de transar. O dado é de um estudo da Unifesp. Segundo o trabalho, 32% das meninas entre 14 e 20 anos já ficaram grávidas, pelo menos, uma vez na vida.
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19. Dia seguinte
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19/25 (REUTERS/Eric Gaillard)
Cerca de 23% das meninas entre 10 e 15 anos já fizeram uso da pílula do dia seguinte alguma vez. O dado é de um levantamento realizado com 600 adolescentes pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Embora evite a fecundação, a pílula não evita o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.
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20. Iogurte
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20/25 (Pedro Rubens / Veja)
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, em inglês) descobriram que o iogurte é ótimo para a reprodução. Pelo menos, entre ratinhos. Nos experimentos realizados, camundongos machos alimentados com a substância registraram aumento dos testículos. Enquanto isso, fêmeas tiveram ninhadas maiores após ingerirem o alimento.
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21. Vegetarianos
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21/25 (Getty Images)
Michael Wasserman é cientista na universidade de Berkeley. Ele realizou um estudo com macacos em Uganda, na África. Durante o trabalho, constatou que animais que só se alimentavam da árvore chamada Milettia eram sexualmente mais ativos do que aqueles que ingeriam carne. Esses macacos apresentavam maior concentração no sangue de estradiol, o hormônio do sexo.
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22. Anticoncepcional
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22/25 (Wikimedia Commons)
Um estudo publicado na revista Cell mostrou que um remédio pensado para tentar deter o câncer interrompeu a produção de esperma em ratos. A descoberta aumentou as esperanças em relação ao desenvolvimento de uma pílula anticoncepcional para homens no futuro.
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23. Brasil
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23/25 (Marina Pinhoni/EXAME.com)
Metade dos brasileiros afirma estar insatisfeito com sua vida sexual. O dado é da Durex Global Sex Survey, pesquisa realizada no país com 1.004 participantes entre 18 e 65 anos. Entre as mulheres, o descontentamento chega a 56% - enquanto fica na faixa de 51% entre os homens.
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24. Depois do sexo...
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24/25 (Getty Images)