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Casais que praticam sexting têm melhor sexo, diz estudo

Segundo um estudo, casais que trocam imagens sugestivas ou explícitas sobre sexo pelo telefone têm sexo de melhor qualidade

Casal com celular: mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

Casal com celular: mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 21h57.

Ottawa - Casais que trocam imagens sexualmente sugestivas ou explícitas pelo telefone, prática conhecida como "sexting", têm sexo de melhor qualidade, revelou um estudo apresentado em uma convenção de psicologia em Toronto.

Apesar de ser considerada arriscada, cientistas americanos descobriram que a prática na verdade é muito disseminada e pode ajudar os casais a melhorar a comunicação e incrementar a intimidade.

"Estas descobertas mostram uma forte relação entre o 'sexting' e a satisfação sexual e afetiva", informou Emily Stasko, da Universidade Drexel, da Filadélfia.

Stasko apresentou, durante a 123ª convenção anual da Associação Americana de Psicologia em Toronto os resultados de um estudo feito na internet com 870 americanos de 18 a 82 anos.

Mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone. Três quartos deles enviaram imagens a um namorado ou namorada, esposo ou esposa, e associavam o "sexting" a uma maior satisfação com o relacionamento.

Esta satisfação maior, no entanto, não foi observada entre os solteiros, nem entre os consultados que disseram estar em um relacionamento de profundo comprometimento.

Nos últimos meses, estudos anteriores e notícias publicadas na imprensa têm focado exclusivamente nos riscos do 'sexting': os exemplos mais conhecidos foram a invasão dos telefones de celebridades que levaram à difusão na internet de imagens da atriz Jennifer Lawrence, da cantora pop Rihanna e da modelo Kate Upton, entre outras.

Segundo Stasko, esta publicidade negativa não leva em conta o lado positivo desta prática que, se usada por um casal que se ama, pode aumentar "os efeitos potencialmente positivos da comunicação sexual aberta com um companheiro".

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