Da Redação
Publicado em 12 de março de 2014 às 10h00.
Sim, a indústria automotiva continua preocupada com o desempenho, o design e o conforto dos automóveis. Por outro lado, vem explorando cada vez mais o universo das comunidades online, das redes sociais e da conectividade dos veículos para estreitar as relações com os consumidores. Além disso, está atenta às possibilidades oferecidas por sensores, software e conexões wireless – tecnologias que devem permitir com que os automóveis do futuro desempenhem um papel central para a construção de um planeta mais inteligente.
A possibilidade de aproveitar recursos como a alta conectividade, a instalação de sensores e a computação em nuvem captando, em tempo real, informações como a localização, a velocidade, a aceleração e a desaceleração dos veículos, projeta, para 2020, um cenário no qual os automóveis inteligentes serão capazes de evitar colisões e traçar rotas alternativas de acordo com a situação do trânsito.
As tecnologias disponíveis também devem permitir que os motoristas baixem e atualizem softwares e dispositivos pela internet, sem que, para isso, tenham que se dirigir a uma concessionária. Segundo especialistas do setor, os clientes exigirão, cada vez mais, que os seus veículos ofereçam os mesmos recursos e conveniências de outros dispositivos inteligentes usados por eles no dia a dia. “Nos próximos anos, três forças estratégicas de inovação serão tendência da indústria automotiva: a redução de gases poluentes, a automação e a conectividade”, diz Elmar Degenhart, presidente do conselho executivo da Continental, fabricante de componentes e sistemas para automóveis. “O veículo não vai apenas estar conectado à internet, vai se tornar parte dela.”