Schumacher
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 08h01.
O capacete usado por Michael Schumacher no momento em que sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses no último domingo rachou devido ao violento impacto de sua cabeça contra uma rocha, informa nesta terça-feira o jornal alemão "Bild".
Um dos membros da equipe que resgatou o heptacampeão mundial de Fórmula 1 disse ao jornal que, quando chegou ao local do acidente, o capacete "estava rachado" e "podia se ver muito sangue".
O "Bild", que hoje dá ampla cobertura ao piloto alemão, também faz uma reconstrução detalhada do acidente.
Segundo a publicação, Schumacher estava acompanhado pelo filho Mick, de 14 anos, e por pelo menos mais três amigos, e passou toda a manhã esquiando pelas pistas oficiais da estação de Méribel.
No entanto, perto das 11h, o ex-piloto foi para uma área entre duas dessas pistas. Às 11h07, Schumacher sofreu uma queda e se chocou contra uma rocha com a parte direita da cabeça.
Segundo essa versão, ex-piloto não teria perdido a consciência na hora e foi levado rapidamente ao hospital de Moutiers antes de ser transferido ao hospital universitário de Grenoble (sudeste da França).
Melhora
Schumacher passou na noite de ontem pela segunda cirurgia desde que sofreu um acidente enquanto esquiava e apresenta uma "leve melhora", informaram nesta terça-feira os médicos do hospital da cidade de Grenoble, na França, onde ele está internado desde domingo.
"A situação está melhor controlada do que ontem", declarou o médico Jean-François Payen em entrevista coletiva.
Após o ex-piloto ser submetido a uma nova tomografia na qual foi constatada uma "leve melhora" em seu quadro de saúde, os médicos propuseram à família do heptacampeão mundial de Fórmula 1 uma nova intervenção que foi realizada durante a noite e durou duas horas.
Na operação, foi drenado o hematoma situado na área esquerda do cérebro, e instalado um dispositivo para diminuir a pressão intracraniana.
"As próximas horas são cruciais", disseram os médicos sobre Schumacher, que permanece em coma induzido e estado crítico.
"Ganhamos um pouco de tempo em sua evolução", acrescentaram os médicos do hospital de Grenoble, que insistiram que não podem prever a evolução do paciente e ressaltaram que ainda resta "caminho a percorrer".