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Canhão sônico poderá dispersar manifestações

São Paulo - As polícias militares do Rio e da Bahia poderão usar uma nova ferramenta tecnológica para dispersar multidões caso as manifestações que acontecem pelo...

canhao (Reprodução)

canhao (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 09h15.

São Paulo - As polícias militares do Rio e da Bahia poderão usar uma nova ferramenta tecnológica para dispersar multidões caso as manifestações que acontecem pelo país ameacem a segurança dos dois últimos jogos da Copa das Confederações, que acontecerão no domingo (30) no Rio de Janeiro e em Salvador.

De acordo com manifestantes que protestaram, na tarde desta quinta-feira (27), em Fortaleza, próximo ao Estádio Castelão, onde Espanha e Itália jogaram, o canhão já foi utilizado contra a população. Em nota, no entanto, a PM do Ceará e a Guarda Municipal de Fortaleza negaram o uso da arma.

O canhão sônico é um equipamento não letal desenvolvido originalmente nos Estados Unidos e usada pela primeira vez em um evento na rua contra manifestantes do movimento Occupy Wall Street, para forçá-los a deixar o Parque Zuccotti, onde permaneciam acampados, em Nova York, no final de 2012.

Segundo o fabricante americano, a arma mistura diferentes frequências sonoras capazes de provocar desorientação, tontura, náuseas e dores no peito.  As pessoas próximas ao canhão, diz o fabricante, podem sentir vontade de vomitar e até desmaiar se permanecerem muito tempo próximos à arma.

Apelidado de “Inferno”, o canhão emite um alarme com som similar ao de uma sirene comum, porém a frequência dos barulhos é considerada muito elevada e capaz de afetar a saúde de pessoas próximas ao canhão.  O uso da arma é controverso pois atinge também moradores próximos a manifestações, além animais domésticos.

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