Tecnologia

Canadense entra nos Estados Unidos usando iPad como passaporte

Martin Reisch esqueceu de levar o documento e usou uma cópia virtual no tablet para entrar no país

A cópia virtual no iPad era o único documento que Martin Reisch tinha (Divulgação)

A cópia virtual no iPad era o único documento que Martin Reisch tinha (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 16h36.

Toronto - O canadense Martin Reisch levou ao extremo o novo conceito de identificação digital ao utilizar um iPad como passaporte para entrar nos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira a imprensa canadense.

Na última sexta-feira, Reisch partiu de Montreal, onde reside, e pegou a estrada com destino ao estado de Vermon (EUA), onde possui alguns amigos. Porém, pouco antes de chegar à fronteira, o canadense se deu conta de que havia esquecido seu passaporte.

Em vez de retornar para buscar o documento, Reisch lembrou que podia acessar uma cópia de seu passaporte através de seu iPad e decidiu testar sua sorte na fronteira. Isso porque, a cópia do passaporte no iPad era sua única identificação.

'Quando expliquei minha história ao agente americano, ele me olhou de forma indiferente. E o pior: se tratava de um agente bastante sério', declarou Reisch ao jornal 'Montreal Gazette'.

Em vez de impedir seu acesso ao país, o agente pegou o iPad e verificou os dados de Reisch. 'Suponho que ele me procurou no computador e viu que não se tratava de nenhum criminoso ou terrorista', acrescentou Reisch, que trabalha como fotógrafo.

Apesar de que nem os Estados Unidos e nem o Canadá admitem cópias de passaportes para viagens entre os dois países, o agente fronteiriço permitiu que Reisch seguisse sua viagem.

'Espero que esta situação me transforme em uma espécie de catalisador para mudar regras', brincou Reisch. 

Acompanhe tudo sobre:AppleCanadáEstados Unidos (EUA)iPadiPhonePaíses ricosTablets

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO