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Câmera permite que cegos leiam mesmo sem saber braille

A FingerReader é protótipo de câmera desenvolvido no MIT pode ajudar cegos que não sabem ler em braille

A FingerReader, que pode ajudar cegos que não sabem braile a ler (Divulgação/MIT)

A FingerReader, que pode ajudar cegos que não sabem braile a ler (Divulgação/MIT)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 18h05.

Um protótipo de câmera desenvolvido no laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pode ajudar cegos que não sabem ler em braille.

A câmera, chamada FingerReader, fica acoplada sobre o dedo do usuário e possui uma série de sensores que “leem” o texto na página para o leitor.

Enquanto o dedo do utilizador passa ao longo de uma linha de texto, ela gera o áudio correspondente em tempo real.

Segundo o CNET, o dispositivo depende dos algoritmos associados à câmera.

Quando o usuário coloca o dedo na página, no início de uma nova linha, estes algoritmos fazem diversas suposições sobre onde está linha de base do texto, com base na densidade - letras ascendentes e descendentes de um texto são menos densas do que a mediana.

"Você realmente precisa ter uma forte ligação entre o que a pessoa ouve e onde a ponta do dedo está", disse Roy Shilkrot, estudante de graduação do MIT, coautor no estudo junto ao estudante de pós-doutorado Jochen Huber.

"Para os usuários com deficiência visual, esta é uma tradução. É algo que traduz o que quer que o dedo veja para áudio. Eles realmente precisam de um feedback rápido e em tempo real para manter esta conexão”, afirmou.

O dispositivo também pode ajudar outras pessoas que não possuem deficiência visual, de acordo com Shilkrot.

"Desde que começamos a trabalhar nisso, tornou-se óbvio para nós que quem precisa de ajuda com leitura também pode se beneficiar”, disse ele. "Recebemos muitos e-mails e pedidos de organizações, mas também de pais de crianças com dislexia, por exemplo”.

Para o protótipo, o FingerReader foi ligado a um laptop sobre os quais estes cálculos foram feitos, mas a equipe de pesquisadores agora está desenvolvendo uma versão do software de código aberto que poderá ser executada em telefones com Android.

Assista abaixo ao vídeo que mostra o protótipo em ação:

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