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Cada usuário do WhatsApp custa 5 centavos de dólar à empresa

Companhia acredita que vai atingir a marca de 1 bilhão de dólares de receita anual até 2017


	WhatsApp: empresa acredita que vai atingir a marca de 1 bilhão de dólares de receita anual até 2017
 (desireecatani/ Flickr)

WhatsApp: empresa acredita que vai atingir a marca de 1 bilhão de dólares de receita anual até 2017 (desireecatani/ Flickr)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 11h53.

São Paulo – Cada usuário do WhatsApp custa cinco centavos de dólar à empresa. É o que afirma o autor do livro "Pense como os novos bilionários", de Randall Lane, publicado pela HSM Educação Executiva, que chega ao Brasil em janeiro, por 49,90 reais.

Apesar do custo operacional da companhia, a cobrança da anuidade não acontece efetivamente em todos os países com os seus mais de 900 milhões de usuários. Somente Estados Unidos e Grã-Betanha, onde os pagamentos com smartphones já estão mais consolidados. 

Ainda assim, o WhatsApp acredita que vai atingir a marca de 1 bilhão de dólares de receita anual até 2017. Mas os usuários do app não serão a única fonte de renda da empresa.

"Ainda estamos no começo das nossas iniciativas de monetização”, afirmou Neeraj Arora, diretor de desenvolvimento de negócios da WhatsApp. “A receita não é importante para a gente.” 

O executivo participou da negociação com cerca de 50 operadoras para incluir o app em planos de mensagens de texto. 

Fora as operadoras, fontes dentro da empresa informaram a Lane que o aplicativo pode começar a cobrar de companhias áreas e outras organizações pela troca de mensagens.

O risco de WhatsApp começar a perder usuários parece ainda distante, indica Lane. Ele informa que o app ganhava 1 milhão de novos usuários por dia nos primeiros meses de 2014. No momento, a empresa conquistou mais usuários ativos do que o Skype, o Telegram ou o Facebook Messenger.

Nascimento do WhatsApp

O livro conta ainda parte da história de Jan Koum, cofundador do WhatsApp e responsável pela equipe de cerca de 60 pessoas que mantém o aplicativo em funcionamento. 

Com conhecimento de conceitos de TI desde os 18 anos, quando estudava livros comprados em sebos, o ucraniano que criou o WhatsApp em parceria com o seu colega de trabalho no Yahoo, Brian Acton, achava uma boa ideia poder ver o status de uma pessoa na agenda de contatos. Dessa forma, seria possível saber se ela está ocupada, disponível ou se o seu celular está com pouca bateria. 

Com o lançamento das notificações instantâneas nos iPhones, em junho de 2009, Koum considerou ser uma boa ideia mandar alertas para os usuários a cada vez que você mudasse seu status. Essa iniciativa evoluiu para as mensagens, que são o principal foco do WhatsApp hoje, enquanto o status passou a ser algo secundário. 

Além do WhatsApp, o livro "Pense como os novos bilionários" também conta histórias sobre vários outros empreendedores que obtiveram sucesso nos mercados de aplicativos (Snapchat, Spotify, Dropbox e Airbnb), redes sociais (Facebook e Twitter) e carros elétricos (Tesla).

Um trecho do livro pode ser lido aqui, mediante um breve cadastro.

Atualização 12h50 de 17/12/2015 – O texto previamente informava o nome da HSM como Comunicação Corporativa, quando, na verdade, é Educação Executiva. A matéria foi corrigida.

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