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Navegador Opera tem 1,6 milhão de usuários móveis ativos no Brasil

O crescimento é de 183% quando comparado a setembro de 2010.

Opera, que já está nos smartphone, quer a entrada no mercado de computadores tablet (Divulgação/OPERA)

Opera, que já está nos smartphone, quer a entrada no mercado de computadores tablet (Divulgação/OPERA)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 21h19.

São Paulo - A norueguesa Opera Software registrou em fevereiro último mais de 1,6 milhão de usuários ativos utilizando as versões móveis de seus navegadores Opera Mini e Opera Mobile no Brasil. Um volume 183% maior quando comparado a setembro de 2010.

Segundo o vice-presidente sênior de desenvolvimento de negócios da empresa, Nuno Sitima, o licenciamento do Opera Mini com a marca Navegador TIM e a estratégia da operadora de cobrar R$ 0,50 ao dia para navegação na internet para celulares pré-pagos ajudou a impulsionar o desempenho da empresa no Brasil. “Mas grande maioria dos nossos usuários utilizam os navegadores com a nossa marca, baixados de nosso site ou que já vêm embarcados nos celulares”, revela Sitima.

A participação do Navegador TIM na base de usuários Opera no País, entretanto, deve aumentar. De acordo com Sitima, a Opera certificou no início do ano uma série de telefones comprados pela TIM, de diversos fabricantes, que estão chegando agora ao mercado com o Navegador TIM embarcado.

A operadora Nextel também lançou mão do Opera Mini para viabilizar a navegação de Internet em sua rede de dados iDEN, de banda estreita, com o lançamento do modelo i1 da Motorola com sistema operacional Android. “O Opera Mini funciona como um thin client nos celulares e nossos servidores fazer compressão de até 90% dos dados trafegados. Foi a forma que a Nextel encontrou de oferecer navegação de internet com boa experiência para o usuário”, explica Sitima. Nesta terça, 22, a Nextel anunciou o seu segundo smartphone Android com Opera Mini, o Motorola i886.

Mudança de estratégia

Com o lançamento mundial das atualizações de seus navegadores para dispositivos móveis, o Opera Mini 6 e o Opera Mobile 11 a norueguesa anunciou ainda uma mudança de estratégia: pela primeira vez passará a oferecer o navegador Opera Mobile, antes apenas licenciados para fabricantes de equipamentos e operadoras, diretamente para o cliente final. “Acreditamos que o mercado de smartphones será como o de computadores e vamos competir diretamente para ser o browser alternativo de navegação em smartphones e tablets”, conta o executivo da Opera.

O Opera Mobile 11 dá suporte a AJAX, HTML5 e Flash e traz embarcada a função “Turbo”, que permite uma compressão de 60% a 70% no volume de dados trafegados. O navegador está disponível para download nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais (OS) Android e Symbian. Versões alfa e beta estão sendo testadas para tablets nos OS Windows 7 (para desktop), Meego e Maemo.

Já o Opera Mini 6 está disponível nas versões J2ME, Android, Symbian e BlackBerry. Em breve a atualização também poderá ser feita na App Store. Quanto a uma versão para Windows Phone 7 (WP7), ainda não há previsão. “A Microsoft não abriu APIs suficientes do sistema operacional e ainda falta volume de aparelhos WP7 que justifique o desenvolvimento”, pontua Sitima.

Dados globais

De acordo com levantamento do último mês de janeiro feito pela Opera, mais de 170 milhões de pessoas ao mês usavam seus navegadores em todo o mundo. Destes, mais de 100 milhões de usuários únicos navegavam através de telefones celulares, refletindo um total de aproximadamente 90,4 milhões de usuários únicos ativos de Opera Mini e mais de 15 milhões usando Opera Mobile.

Ainda segundo Sitima, dos 170 milhões de usuários do Opera, cerca de 50 milhões utilizavam o browser para desktops, e os 20% restantes acessavam à Internet de outros dispositivos com o navegador embarcado, como consoles de videogames e TVs conectadas.

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