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Brasileiros devem comprar mais pelo smartphone neste Natal

Para o Natal, Facebook espera um crescimento igual ou maior a 50% na receita obtida com anúncios de ofertas


	Smartphones: gadgets já respondem por cerca de 20% das vendas de algumas lojas
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Smartphones: gadgets já respondem por cerca de 20% das vendas de algumas lojas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 12h02.

São Paulo - O número de presentes de Natal comprados por meio de smartphones deve aumentar no Brasil em 2014. A projeção é do Facebook.

Segundo Marcelo Lobianco, diretor de vendas de varejo e e-commerce do Facebook Brasil, são os números da Black Friday que sinalizam isso. Nela, o Facebook registrou um aumento de 50% na receita oriunda dos anúncios em relação a 2013. 

"Para o Natal, a expectativa é de um crescimento igual ou maior", afirmou Lobianco em entrevista a EXAME.com. 

De acordo com ele, algumas lojas que anunciam no Facebook já fecham até 20% de suas vendas por meio de smartphones e outras plataformas móveis.

No passado, esses gadgets eram mais usados pelos compradores para comparar preços quando iam fechar negócio numa loja física do que para compras online.

Atenção garantida

"A internet deixou de ser uma mídia de nicho e tem hoje um público tão grande quanto os maiores programas de televisão", explicou Lobianco.

Ele lembra ainda que, na internet, a atenção do usuário é garantida - o que não acontece entre os telespectadores.

Uma pesquisa publicada em novembro pelo IAB confirma isso. De acordo com o levantamento, cerca de 75% dos internautas brasileiros usam computador, smartphone ou tablet enquanto assistem TV.

E, quando não estão dando a mesma atenção às duas coisas, eles tendem a estar mais focados no que se passa na tela do PC ou do celular.

Segundo Lobianco, o crescimento no número de usuários e no tempo gasto por eles na rede social indica que os anúncios na timeline não incomodam quem usa o Facebook.

"É um tipo de propaganda muito menos invasiva que um anúncio pulando na sua frente ou um spot de rádio, que obriga você a mudar de emissora", afirmou ele.

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