54% disseram que simplesmente buscam dentro das lojas de aplicativos (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2011 às 19h03.
Uma das maiores dificuldades de um desenvolvedor de games para dispositivos móveis é divulgar o seu título em meio a catálogos enormes como o da App Store da Apple, que conta com mais de 500 mil aplicativos. O Google realizou uma pesquisa junto a consumidores brasileiros que usam games móveis para saber como eles costumam encontrar os títulos que baixam.
Segundo o levantamento, 54% disseram que simplesmente buscam dentro das lojas de aplicativos; 43% seguem recomendações de amigos; 30% escolhem jogos pesquisando nos rankings das lojas de aplicativos; 28% descobrem os games através de matérias em jornais e revistas; e 17%, por meio de publicidade móvel. Era permitido apontar mais de um método. Os resultados da pesquisa foram apresentados durante o Brasil Game Show, nesta quinta-feira, 6, no Rio de Janeiro, pelo executivo Charles Yim, responsável pela área de games móveis no Google.
Embora a propaganda apareça como última colocada na pesquisa, Yim defende seu uso para a promoção de games móveis. Ele entende que é uma forma de dar um salto em quantidade de downloads logo após o lançamento de um título, em vez de esperar que o boca-a-boca cresça ou que alguém escreva uma resenha. Ele apresentou gráficos de casos reais que mostram ganhos significativos quando o desenvolvedor optou por divulgar seu game através de publicidade móvel. Quando a empresa tem mais de um software disponível para download, Yim recomenda que os espaços publicitários sejam usados para divulgá-los. Por fim, o executivo aconselhou os desenvolvedores a capricharem na escolha do ícone e na descrição de seus games nas app stores, pois são pontos cruciais analisados pelos consumidores enquanto navegam pelos catálogos virtuais.
Vale lembrar que o Google é dono da Admob, uma das maiores redes de publicidade móvel do mundo. No Brasil, entre julho de 2010 e julho deste ano, a Admob aumentou sua quantidade de impressões mensais de 133 milhões para 1,1 bilhão.