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Brasileiro revela primeiras impressões do iPhone 5

Durante as primeiras horas de uso, já deu para perceber a usabilidade, a ergonomia, o toque e a experiência tátil, segundo Tripoli


	Marcelo Tripoli, CEO da empresa iThink, é um dos primeiros brasileiros a comprar o aparelho
 (Cameron Spencer/Getty Images)

Marcelo Tripoli, CEO da empresa iThink, é um dos primeiros brasileiros a comprar o aparelho (Cameron Spencer/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2012 às 16h41.

São Paulo - A Apple começou a vender o iPhone 5 em vários países do mundo na última sexta-feira (21). Marcelo Tripoli, CEO da empresa iThink, é um dos primeiros brasileiros a comprar o aparelho. Ele conseguiu o modelo por meio de um amigo que comprou o smartphone depois de ficar 2 horas na fila em Washington, nos Estados Unidos.

O iPhone 5 de Tripoli é o modelo de 64 GB de memória e desbloqueado. Ou seja, sem contrato com nenhuma operadora americana e sem fidelidade. O aparelho é Dual-Mode e funciona em redes CDMA e GSM (a tecnologia usada por operadoras brasileiras).

Tripoli conta à INFO as primeiras sensações que teve com o iPhone 5 logo após as primeiras horas de uso. Confira, a seguir, seu relato:

“O iPhone 5 é uma evolução grande e é o smartphone mais elegante que eu pude experimentar. Ele é centrado no usuário e tem uma leveza impressionante. Ao colocar o iPhone 4S em uma mão e o iPhone 5 em outra fica muito clara a diferença de peso entre os dois. A Apple conseguiu diminuir o peso e ainda aumentar a tela do aparelho.

Durante as primeiras horas de uso, já deu para perceber a usabilidade, a ergonomia, o toque e a experiência tátil. São características importantes em um aparelho, mas que não dá para sentir apenas ao ver fotos e reviews na internet.

Quero destacar que não sou um ´fanboy´ da Apple. Minha visão é totalmente racional, não emocional. Eu tive todos os iPhones, além de outros aparelhos, como o BlackBerry. Essa nova versão ficou bem interessante. Ela cresceu na altura e ficou mais retangular. Por isso, ficou bem diferente dos aparelhos com o sistema Android que se destacam pelo tamanho da tela.

O iPhone 5 é bem mais confortável. Você consegue alcançar todos os pontos da tela com o polegar. É possível operar o smartphone com apenas um dedo. Essa é uma característica única porque não dá para fazer isso em nenhum outro aparelho.

A interface do sistema operacional não traz muita novidade. Mas é visível que o iOS 6 aproveita o maior espaço de tela do iPhone 5 com uma fileira a mais de ícone, por exemplo.


Muita gente reclamou do novo conector Lightning. Eu gostei muito porque ele é reversível e tem o tamanho parecido com o de um cabo microUSB. Esse é um grande diferencial porque o antigo cabo só podia ser conectado de um lado específico. Eu sempre me confundia e tentava plugar do lado errado quando precisava ligar o cabo ao iPhone. Agora, isso acabou.

São vários detalhes que me fazem acreditar que a Apple acertou novamente. Até porque ela não quer competir em uma briga de especificação com os concorrentes, como melhor câmera ou sensor. Ela está realmente interessada na experiência do consumidor.

Também discordo de quem diz que para valer a pena ter essa versão do iPhone, ele tem que ser revolucionário. A evolução da Apple veio com o primeiro iPhone. Desde então, ela aperfeiçoa o seu produto e coloca funcionalidades. Ela só adiciona novas tecnologias quando acredita que aquilo vai fazer a diferença na vida do consumidor.

Mas confesso que estou angustiado com a traseira e a lateral do aparelho. Elas parecem ser bem sensíveis. Fico preocupado de usar o iPhone 5 sem capinha porque essas áreas são metalizadas. Não são de plástico ou vidro. Não sei quanto isso vai me prejudicar porque quando um aparelho tem um design legal, a gente quer aproveitar sem usar capa e outras proteções. Acredito que a empresa tem a obrigação de criar algo usável.

Quando o aparelho chegou, eu ainda precisei ir até minha operadora e trocar por um chip novo. Antes, eu tinha o chip do iPhone 4S, que é incompatível com o iPhone 5. Mas o legal é que as operadoras brasileiras já se adaptaram e começaram a vender o novo chip.

O chip foi ativado normalmente. Entrou o 3G na hora, sem precisar de nenhuma configuração extra. Mas, obviamente, o 4G não vai funcionar. Como ele não existe no Brasil e o iPhone 5 é múltipla frequência, ou seja, se adapta de acordo com a rede local, recomendo que ninguém se prenda a isso se está na dúvida se vale a pena comprar o iPhone 5. Até porque quando o 4G funcionar no Brasil, provavelmente já existirá outra versão do iPhone.

Enfim, acho que as pessoas vão se apaixonar pelo iPhone 5. A Apple já confirmou que bateu um recorde de vendas na sexta-feira (21). Tenho certeza de que o aparelho vai estourar e ser o mais vendido de todos.”

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