São Paulo - Uma nova rede social chama Beeqo.com está no ar. O principal destaque do serviço fica por conta das indicações profissionais que o usuário recebe. O objetivo é atrair profissionais autônomos.

Ao se cadastrar, o serviço destaca quem o usuário recomenda e também quem aponta para o perfil do cadastrado. Se não gostar, o profissional também pode cancelar as indicações. Além disso, é possível divulgar fotos e vídeos relacionados ao seu currículo. Leia abaixo a entrevista com Eduardo Farias, idealizador do projeto:

INFO - Quando surgiu a idéia de criar o Beeqo.com? 

Farias - Tive a idéia há oito meses. Sou professor particular de matemática e percebi a importância das conexões e recomendações para o aumento do número de clientes. É um processo lento e percebi que as pessoas contratam profissionais liberais por meio de indicações. Há também casos onde as pessoas possuem ótimos profissionais para indicar, mas não tinham oportunidade de divulgação.

INFO - Qual o diferencial deste site em relação ao LinkedIn e outras redes sociais para profissionais?

Farias - O Beeqo.com difere das demais redes por não se tratar somente de uma rede profissional. A principal característica é poder divulgar aos seus amigos virtuais quais profissionais eles recomendariam na vida real. Assim, ao visitarmos o perfil de um amigo, sabemos exatamente qual professor de academia, agente de viagens ou marceneiro ele possui confiança.

Eu acredito que um gerente de uma corporação usa o LinkedIn para manter portas abertas e procurar vagas de emprego. Já o profissional do Beeqo.com usa as recomendações para manter sua carteira de clientes atualizada. O usuário comum pode usar a rede para contratar um prestador de serviço.

INFO - Quais ferramentas serão adicionadas ao site?

Farias - Estamos bastante animados com as perspectivas e oportunidades que o Beeqo.com pode nos proporcionar. Em breve, lançaremos uma nova ferramenta de indicações para o site. A equipe é formada por colaboradores que estudaram em universidades como ITA, MIT, POLI-USP e NYU e estudamos propostas de investidores".