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Brasil é o quarto país mais atingido por malware bancário, indica pesquisa

Redução pode ser atribuída a alta registrada no último trimestre de 2013

Bancos (Tax Credits / Flickr)

Bancos (Tax Credits / Flickr)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 14 de maio de 2014 às 09h25.

O Brasil é o quarto país mais atingido por malware bancário. Nos primeiros três meses de 2014, 7% de todos esses crimes online no mundo acontecem na internet brasileira. No entanto, o número representa uma queda de 5% em relação ao último trimestre de 2013. Isso fez com que o Brasil caísse da terceira para a quarta posição no ranking global, ficando atrás da Índia (3ª), Japão (2º) e dos Estados Unidos (1º).

Os dados são de um levantamento mundial da Trend Micro, companhia de soluções de nuvem corporativa, que foi divulgado nesta semana. Intitulado “O cibercrime atinge o inesperado", o relatório também informa que a abordagem dos criminosos virtuais está mudando e eles atacam terminais de pontos de venda com malware avançados e também exploram desastres acontecidos recentemente para enganar internautas em golpes de engenharia social. Essa é uma tendência global, segundo a empresa.

Apesar da queda, o número de 7% não está muito distante do informado no relatório do primeiro trimestre de 2013, que era de 10% à época. Outro ponto importante de ser notado é que o aumento dos crimes online apresentado no final do ano passado pode ser atribuído ao período de compras de natal, em que os roubos virtuais ocorrem com maior frequência.

"Para se manter protegido contra essas ameaças cibernéticas em constante evolução, os usuários devem ser diligentes na utilização das melhores práticas ao navegar na internet, especialmente quanto à realização de transações financeiras online", afirma Raimund Genes, diretor de tecnologia da Trend Micro.

Ameaças móveis - A quantidade de ameaças criadas para os dispositivos móveis com sistema Android não para de crescer há cinco anos, desde que a plataforma foi lançada. Segundo o levantamento, existem 2 milhões de malware com foco nesses aparelhos. Grande parte deste número é composta por aplicativos maliciosos, normalmente disponíveis fora da Google Play e da Amazon App Store. Em geral, são apps que foram maliciosamente modificados para passar pelos recursos de segurança do Android.

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