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Brasil é o quarto país do mundo em número de smartphones

A analista de Wall Street Mary Meeker diz que o Brasil só fica atrás de China, Estados Unidos e Japão em smartphones e fornece outros números interessantes


	Brasil está entre os países com maior número de smartphones no mundo
 (Divulgação / Foursquare)

Brasil está entre os países com maior número de smartphones no mundo (Divulgação / Foursquare)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 18h21.

São Paulo – O Brasil é o quarto país do mundo em número de smartphones no mundo: são 70 milhões. O dado da consultoria Morgan Stanley foi divulgado hoje pela analista Mary Meeker em palestra sobre internet na D, conferência organizada pelo site All Things Digital que acontece na Califórnia. Em matéria de celulares inteligentes, o país fica atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão.

Meeker usou ainda dados das Nações Unidas para mostrar que o Brasil apresentou o oitavo maior crescimento no número de internautas entre 2008 e 2012. Ao todo, foram 27 milhões de novos usuários no período. No ano passado, o país reunia 88 milhões de usuários da rede – o que representa cerca de 45% da população. 

Na palestra, a analista de Wall Street apresentou outros números impressionantes. Por minuto, 100 novas horas de vídeo são enviadas para o YouTube. Em junho de 2007, eram apenas 10h a cada 60 segundos. Em relação a fotos, o aumento foi de 200 milhões por dia em 2010 para 500 milhões a cada 24h hoje. Os dados são da KPCB.

Uma explicação para o super-crescimento é o surgimento de apps como o Snapchat, que permite o compartilhamento momentâneo de fotos entre usuários. O fluxo de imagens registrado pela ferramenta em outubro de 2012 era de 20 milhões de fotos por dia. Em março, já eram mais de 140 milhões.

Meeker apresentou mais alguns dados interessantes. Um usuário de smartphone consulta seu celular, em média, 150 vezes por dia. Na China, 9 milhões de QR codes foram escaneados em março – 2 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado. Segundo o IDC, o número de dados compartilhados pela internet deve dobrar até 2015.

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