Tecnologia

Brasil é número 2 em oportunidades para e-commerce

Um estudo da A. T. Kearney destaca o Brasil como segundo país com maior potencial para comércio eletrônico no mundo, atrás apenas da China

O comércio eletrônico pode crescer 12% ao ano no Brasil nos próximos cinco anos (Zoran Ozetsky / SXC)

O comércio eletrônico pode crescer 12% ao ano no Brasil nos próximos cinco anos (Zoran Ozetsky / SXC)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 25 de junho de 2012 às 12h47.

São Paulo — O Brasil é um dos países emergentes onde há maior potencial de crescimento para o comércio eletrônico. É o que conclui um estudo divulgado nesta segunda-feira pela A. T. Kearney. Ele analisa o potencial de 30 países emergentes para o desenvolvimento do varejo online e classifica os dez primeiros num ranking. O Brasil aparece em segundo lugar, atrás apenas da China.

O estudo, chamado Índice de e-Commerce de Varejo 2012, aponta que as melhores oportunidades estão em grandes mercados emergentes onde há muitas pessoas com acesso à internet e infraestrutura sólida. No Brasil, a estimativa é que o comércio online movimente 10,6 bilhões de dólares por ano e a previsão de crescimento é de 12% ao ano nos próximos cinco anos no país.

Na análise da empresa, os produtos eletrônicos de consumo são o tipo de mercadoria de maior sucesso nos sites das lojas online brasileiras. Já as vendas de roupas são marginais na internet, uma vez que o consumidor brasileiro valoriza a experiência social de realizar a compra na loja. 

À frente do Brasil no ranking, a China já tem o segundo maior mercado do mundo nessa área, atrás apenas do Estados Unidos. As lojas chinesas arrecadam 23 bilhões de dólares por ano na internet. A previsão é que o mercado online chinês pode crescer à espantosa taxa de 29% ao ano nos próximos cinco anos.

A terceira posição no ranking é ocupada pela Rússia, com vendas de 9,1 bilhões de dólares por ano e previsão de crescer 12% ao ano nos próximos cinco anos. Em seguida, vêm Chile, México, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Uruguai, Turquia e Omã. Entre os aspectos analisados para chegar ao ranking estão infraestrutura do país, legislação e nível de desenvolvimento do comércio local.

Acompanhe tudo sobre:e-commerceInternetServiços onlineSites

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não