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Brasil deve encerrar o ano com 200 milhões de celulares

Brasília - O Brasil deve encerrar o ano com 200 milhões de celulares. A previsão é da Teleco, consultoria especializada em telecomunicações. José Luis de Souza, diretor da Teleco, disse à Agência Estado que nos próximos cinco meses devem ser habilitadas 13 milhões de novas linhas que, somadas às 13 milhões já adicionadas de janeiro […]

"O Brasil deve ultrapassar a marca de um celular por habitante já em novembro", diz especialista (.)

"O Brasil deve ultrapassar a marca de um celular por habitante já em novembro", diz especialista (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - O Brasil deve encerrar o ano com 200 milhões de celulares. A previsão é da Teleco, consultoria especializada em telecomunicações. José Luis de Souza, diretor da Teleco, disse à Agência Estado que nos próximos cinco meses devem ser habilitadas 13 milhões de novas linhas que, somadas às 13 milhões já adicionadas de janeiro a julho, farão com que o País tenha uma teledensidade de cerca de 103%, ou seja, mais de um celular por habitante.

Isso porque, segundo o consultor, a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a população brasileira em 2010 é de 192 milhões de habitantes. "O Brasil deve ultrapassar a marca de um celular por habitante já em novembro", observou.

"O Natal deste ano vai ser muito forte, nos moldes de 2008", ressaltou Souza. Na análise do especialista, o poder aquisitivo da população em ascensão, aliado à queda do preço do minuto das operadoras - motivada pela guerra de promoções entre as empresas - são os principais motores desse crescimento.

Em relação ao balanço divulgado hoje pela Anatel, que mostrou um dos maiores incrementos da base de celulares do País nos primeiros sete meses do ano (só ficando atrás de 2008), Souza destacou a entrada da Vivo no Nordeste, o início das operações da Claro na Região Norte e o acirramento da disputa em São Paulo com a entrada da Oi. Outro fator é o aumento das vendas de banda larga móvel e smartphones, que em junho somavam 3,5 milhões de acessos, segundo o especialista.

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