Tecnologia

Boom dos smartphones anima mercado no 1o trimestre

Com o iPhone, Apple agora está se aproximando da LG, que detinha 6,6% do segmento

Segundo IDC, smartphone da empresa de Steve Jobs vendeu bem na América do Norte e na Europa (Justin Sullivan/Getty Images)

Segundo IDC, smartphone da empresa de Steve Jobs vendeu bem na América do Norte e na Europa (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 10h50.

Helsinque - A forte demanda por smartphones estimulou ainda mais o volume do mercado geral de celulares no primeiro trimestre, e fez da Apple, fabricante do iPhone, um dos vencedores no mercado, informaram grupos de pesquisa na sexta-feira.

A IDC estimou em 20 por cento o crescimento do mercado no primeiro trimestre, com a ajuda de fortes ganhos de fabricantes menores mas redução nas participações dos três líderes --Nokia, Samsung Electronics e LG Electronics.

As vendas do iPhone mais que dobraram ante as do período em 2010, com a ajuda das fortes vendas da Verizon Wireless e de novas operadoras em outros mercados. A participação de mercado da empresa subiu a 5 por cento.

"O iPhone uma vez mais vendeu particularmente bem nas regiões economicamente desenvolvidas do planeta, como América do Norte e Europa", afirmou a IDC.

A Apple agora está se aproximando da LG, que detinha 6,6 por cento do mercado no primeiro trimestre. A participação da Nokia caiu a 29 por cento, ante 25 por cento no período em 2010, segundo a IDC.

A Strategy Analytics estimou os embarques de celulares como 17 por cento superiores aos do primeiro trimestre de 2010, devido à demanda por smartphones nas regiões maduras e a modelos cada vez mais populares com múltiplos chips nos mercados emergentes.

"O primeiro trimestre de 2011 foi marcado por perturbações na cadeia de suprimento relacionadas à tragédia do terremoto no Japão e pela falta continuada de alguns componentes, tais como telas de toque, chips de memória e câmeras," disse Neil Mawston, analista da Strategy Analytics.

Mawston disse que a escassez de componentes pode continuar por ao menos os próximos seis a nove meses, restringindo volumes ou elevando os preços dos insumos, mas que os desafios operacionais causados por isso continuariam a ser pouco relevantes para a maioria dos fabricantes.

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